Até domingo, o Parque Histórico Marechal Osório, em Tramandaí, é palco do Torneio de Polo de Verão. A competição, que ocorre há quatro décadas, conta este ano com onze equipes, compostas de jogadores civis e militares. O evento, que iniciou na quarta-feira, é aberto ao público. A entrada é franca. “É um programa de família para o final de semana”, convida o capitão Rodrigo Pacheco, oficial do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda.
No torneio, duas modalidades são disputadas em separado: Aberto e handcap, jogadas a 2 ou 6 gols de handcap nacional. A definição quanto à modalidade é feita a partir da soma das médias dos handcaps dos jogadores de cada equipe. “O handcap é um artifício compensatório, já que o esporte não é separado em diferentes divisões, como o futebol, por exemplo”, explica Pacheco. Enquanto que, no futebol, times com jogadores de maior qualidade tendem a vencer, no polo, equipes com diferentes qualificações podem estar em uma partida com possibilidades equivalentes de vitória.
As partidas são divididas em tempos – na disputa de seis gols são seis tempos, nas de dois gols, quatro tempos. O intervalo entre cada tempo é de três minutos. Os cavalos utilizados na partida não podem jogar mais do que dois tempos. Para participar, cada jogador precisa de seis cavalos. Este ano, mais de 350 animais foram trazidos para a competição, levando em consideração os que trabalham como apoio nas partidas, utilizados pelos dois juízes.
O taco possui 1,5 metro e a bola de 8 a 10 centímetros de diâmetro. O artefato só pode ser segurado com a mão direita – o que não impede tacadas pela lateral esquerda do cavalo.Cada equipe de polo possui quatro jogadores, dois de defesa e outros dois de ataque. Neste ano, há mais participantes civis do que militares e não há mulheres. “Há poucas jogadoras mulheres no Brasil, apesar de ter ocorrido cinco campeonatos exclusivamente femininos no país”, explica Pacheco.