SINDICATOS APOIANDO DESEMPREGO?
O movimento sindical brasileiro há muito foi tomado por elementos integrantes da esquerda. O próprio surgimento da CUT serviu par arrecadar dinheiros dos sindicatos para financiar os “atos democráticos” que não mais foi do que bancar campanhas de Lula e Dilma e pagar salários a estes políticos. Este caixa-forte formado ao longo de décadas a partir do imposto sindical obrigatório tomado dos trabalhadores compulsoriamente nunca teve suas contas fiscalizadas ou auditadas.
Com o fim do imposto sindical pelo atual governo federal, o dinheiro fácil terminou, mas cabe agora a representatividade do sindicato de obter junto aos seus sócios os recursos para suas atividades. A estas entidades sempre coube a defesa de direitos dos trabalhadores e também zelar por condições adequadas de trabalho às categorias que representam. Por muitos anos os sindicatos vinham somente auferindo direitos que elevavam os custos do trabalho e que dificultavam a ampliação de vagas de trabalho. Situações que inviabilizavam investimentos e a abertura de novos negócios somados ao emaranhado de impostos federais, estaduais e municipais.
Com a pandemia o sistema de trabalho revolucionou as relações entre patrão e empregado e surgiu a realização do trabalho remoto que não tem uma legislação clara estabelecendo a atividade. O advento da vacinação também veio a permitir o retorno das atividades presenciais, que muitos setores, principalmente públicos não desejam o retorno ou o término do trabalho em “home office”. Para piorar, toda a polêmica surgida em razão da politização da pandemia, agora querem criar a obrigação de vacinação direito o direito de liberdade de escolha do cidadão sobre vacinar-se ou não e, quando vacinado passar a exigir o passaporte de vacina para acesso a lugares públicos e particulares numa clara evidência de discriminação. Também os sindicatos passaram a apoiar alguns políticos de que pessoa não vacinada deve ser exonerada ou impedida de trabalhar no serviço público o que certamente se estenderia para a iniciativa privada. A defesa do emprego que tanto os sindicatos realizavam greves e manifestações agora querem criar mais um novo contingente de desempregados resultados da política da esquerda e da pandemia.
O movimento sindical deveria sim defender o trabalhador em sua função, mesmo que não tenha se vacinado. Quem fizer a vacina e acredita na eficácia desta não há o que temer, pois estará em risco aquele que se negou ou por motivos outros não foi tratado com a injeção experimental. Há um contrassenso do movimento ao se pronunciar a favor da proibição ou da destituição do cargo de quem não estiver “imunizado”. Este trabalhador assim discriminado deve ser visto como uma vítima do preconceito, quando criticam que um empresário nem mesmo pode escolher o empregado a contratar se optar por quem tiver uma apresentação mais adequada a função. A desorientação das pessoas e dos movimentos de defesa da população foram afetados pela pandemia e pelas grandes mídias. Uma pessoa não é mais competente por estar ou não vacinado, ainda mais se a mesma já passou pelo crivo de uma seleção para o cargo que ocupa. Assim os sindicatos estariam abrindo o precedente para que a estabilidade do funcionário público seja rompida, pois poderia ser exigido atestado ou exames antidrogas, de alcoolemia e outros parâmetros que justificassem a demissão, exoneração ou não contratação.
Enquanto a lei cria a imprescritibilidade da discriminação racial, em breve os sindicatos poderão ser surpreendidos com a discriminação vacinal, que pode até mesmo ser de vacinas que deixou de cumprir o esquema vacinal na infância.
Os sindicatos que endossam tal medida deveriam repensar e refletir sobre o que no futuro poderá surgir em razão desta medida que defendem, pois pode tudo se virar contra o empregado que acreditou no seu sindicato.