EDITORIAL

Sempre indo para o fim da fila

A pandemia chinesa parece estar controlada, o que ainda não está é o comportamento da população que ainda segue desorientada pela falta de caratismo da grande mídia. Desde a catástrofe inicial ocorrida na Itália ficou esclarecido de que o controle estaria no uso de medidas simples pelos cidadãos em geral. Higienização das mãos sempre que entrar em contato com algum objeto que possa estar contaminado recentemente, boa alimentação, distanciamento social evitando aglomerações e recintos fechados e o uso nestes locais fechados de máscara. Estas simples regrinhas foram as mesmas quando surgiu a gripe H1N1 e assim será para todo e qualquer vírus que entra pelas vias aéreas.
A grande mídia fez com que a população inicialmente acredita-se que um calçado poderia causar a transmissão, que compras tinham de ter suas sacolas e conteúdos higienizados, que o melhor era ficar trancado dentro de casa, encerrado e com todos respirando o mesmo ar contaminado. Tudo em nome da ciência de jornalistas idiotas que não sabem nem o que é uma aspirina. Pior ainda é o iluminados do STF entregando a saúde da população e suas liberdades a um bando de governadores e prefeitos que na maioria nem sabem ler ou do que pode ser um vírus. Ver cientistas, pesquisadores e médicos de linha de frente serem confrontados por jornalistas inescrupulosos gerindo notícias de calamidade pública como manchete para sua promoção pessoal. Pior ainda quando estes se atrelaram a governadores que foram os reais “importadores” do vírus para o país com a irresponsabilidade de realizarem a grande festa popular que é o Carnaval, onde ninguém é de ninguém. Logo estes se arvoraram a serem os salvadores de vidas, depois de terem gerado a morte de milhares, de terem causado o sofrimento de familiares das vítimas desta insensatez e ainda exterminando empregos, empresas e a possibilidade de muitos se alimentarem com uma refeição no dia. Surge a “vacina” para que não mais se pensasse em um medicamento off label, sem eficácia e agindo apenas como um tratamento precoce.
Assim as pessoas foram aterrorizadas e intimidadas de modo a correrem para o que poderia ser a única salvação, ter injetado o tratamento precoce que nem mesmo os laboratórios fabricantes se responsabilizam pelos seus possíveis e desconhecidos efeitos colaterais. Logo o tratamento precoce injetável mostrou-se pouco eficaz exigindo uma segunda dose, e logo depois uma terceira dose e já se estuda uma quarta dose de reforço. Isto quer dizer que a cada quatro meses o cidadão recebe em seu corpo algo desconhecido que lhe assegura sintomatologia amena para uma possível (e é possível) infecção viral. Assim até todos receberem a determinada dose os primeiros já devem retornar ao final da fila para receber a outra e assim sucessivamente. O pior ainda é que chamam isto de VACINA. Mas os “vacinados” pela terceira vez e que contraíram a doença e vieram a óbito o que a “ciência” pode dizer? Os disseminadores de fake news televisiva deveriam dar a explicação, o STF através de seus “iluminattis” poderiam decidir, governadores do quilate de João Dória teriam de explicar já que domina a ciência e tem a salvação para o povo paulista.
A nova cepa que se espalha pelo mundo e que tem sido vista com menor poder de destruição do ser humano exige o mesmo cuidado que as demais variantes. Os vírus não desaparecem, mas podem se tornar restritos a pontos em que a população não tenha o devido conhecimento e o comportamento adequado para este controle. Tanto é assim que bastou a realização das festas de fim de ano que a nova cepa da Ômicron está se disseminando largamente nesta semana seguinte às festas. Fica o alerta, pois o fim da pandemia está em cada pessoas e nas suas atitudes. Estas vacinas não são a salvação, são paliativos, ter uma vacina ainda levará alguns anos. Mas como estas geraria muito dinheiro e atenderia outros interesses mundiais aí está. Ou acham que a falta de uma vacina contra a AIDS é por que não há como ou não há interesse dos laboratórios?

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".