EDITORIAL

Sem picanha e sem dinheiro para educação e saúde

O governo que tomou o poder em janeiro tem revelado a montanha de mentiras que propagou durante a campanha eleitoral, mas isto não é fake News e nem atentado à Democracia. Na noiva onda da pensar, se é que se pode dizer isso, mentir é uma característica iminente dos políticos, principalmente se oriundos de uma orda de fichas sujas e de ex-presidiários. Mas com a aquiescência da releitura da Constituição pelo ministro Alexandre de Moraes, passando pela sua aprovação tudo pode acontecer.
Durante a campanha vimos que roubar um celular era coisa banal e que seria apenas para tomar uma cervejinha e quem sabe até comprar a droga que já está altamente difundida e liberada para os narcotraficantes. Assim já é na Califórnia, estado americano em que todo cidadão tem direito de até mil dólares poder levar o que quiser da loja sem que seja considerado crime. Algo que está começando por aqui com o furto ou roubo de celular.
Nossa Justiça tem rito processual para os juizados de instancias menores e o ministro Alexandre e seus 8 cordeiros de corte adoram o rito “supositório”. O termo é ambíguo, mas serve nos dois sentidos onde o réu somente se enreda e toma uma sentença, uma prisão, uma estadia na cadeia e só está faltando a realização de lavagem cerebral e tortura mais acentuada do que foi a prisão de manifestantes que supositóriamente se tornaram terroristas, quando os verdadeiros terroristas são todos contratados e amigos do rei.
A picanha prometida ficará na vontade, pois com os 120 milhões de famintos, segundo a mentira da ministra do Meio Ambiente, não tem arroz e feijão e estes estão longe da picanha que certamente será para as ONGs que receberão milhões par explorarem as riquezas da Amazônia e se fartarem com picanha com recursos públicos. Também estão com direito assegurado à picanha os pseudo-artistas globais em nome da “cultura”. Assim a pobre coitada da Cláudia Raia já garantir seu vale picanha de 5 milhões da Lei Rouanet para vender seus predicados no palco. Ainda, mais de 1 bilhão serão liberados pela Lei Rouanet até final de janeiro para vários “projetos” que o governo anterior reteve e não autorizou aos nobres “artistas” que alguns tiveram de vender suas mansões e tiveram de suspender a compra de caviar.
Enquanto a Lei Rouanet esbanja dinheiro para a “cultura” a educação que foi tão massacrada no governo anterior teve um corte, não foi contingenciamento de R$ 4 bilhões para projetos de pesquisas. Também pesquisar o que se temos um presidente que sabe de tudo e uma Rede Globo que ampara calçada nos milhões de verba de mídia as mentiras. Em nenhum momento vi professores universitários e reitores promoverem manifesto pelo corte destes bilhões, mas doutrinar é barato e não precisa de tanto dinheiro, desde que possa pagar bem os instrutores da esquerda e idiotizar os jovens que mal sabem ler e escrever, então “todys” serão analfabetos e idiotizados. As escolas cívico-militares calcadas em disciplina e aprendizagem estão sendo desmobilizadas, assim como foram CIEPS, Pátria Educadora e outros tantos. Isto facilitará a tentativa de que sejam retirados a necessidade de diploma para várias carreiras profissionais. Certamente com base de que jornalistas profissionais ou não se rendem a formação esquerdista e omitem a verdade dos fatos e não é obrigatório o diploma, então por que outras profissões tem de ter diploma se jornalistas dizem o que querem mesmo par desinformar ou até aterrorizar a população como foi no caso da pandemia.
Uma vez lembrado de pandemia, onde o grande risco era o Sistema único de Saúde – SUS não ter suporte para atendimento da demanda por respiradores, tudo na realidade foi muito estranho, pois no Nordeste nem chegaram respiradores e foram adquiridos milhares numa loja sem alvará para tanto. Em Santa Catarina uma loja de vinhos vendeu respiradores e tanto num caso como no outro não receberam nenhum destes equipamentos, mesmo tendo sidos pagos adiantados. Tanto que na CPI se investigou o que não se comprou e não o que se comprou e não recebeu como o caso do Consórcio do Nordeste onde o ministro da Justiça Flavio Dino era um dos coronéis. Estados foram irrigados com recursos aos bilhões e o que se viu foi governadores sanando suas contas de gestão, outros desviando em compras superfaturadas e outras simplesmente desviadas. Enquanto isto hospitais estão entrando em colapso financeiro por que a tabela SUS não é reajustada há mais de 15 anos remunerando melhor e adequadamente os serviços hospitalares. Mas para que investir em saúde se será oferecido picanha ao povo pobre e que pode morrer de indigestão.
Assim está se reconstruindo o Brasil onde venceu amor e mesmo quem não fez o L terá que ficar sem picanha, sem educação de qualidade e com atendimento de saúde deficitário coo vem sendo há décadas. Mas com certeza vamos ajudar a Argentina a construir o gasoduto para abastecer o Brasil e encher os cofres dos hermanos.