EDITORIAL

SAÚDE É ESSENCIAL?

As campanhas políticas dos cndidatos se iniciaram em todo o país, para presidente, senadores, deputados federais, estaduais, distritais e governadores. Com a chegada do horário
político certamente os eleitores ouvirão os programas de trabalho (promessas) dos candidatos. Todos provavelmente irão citar que a prioridade é a Saúde, Educação e a Segurança. Esta é a base de todos os discursos, mas que na realidade depois de eleitos são as primeiras a serem esquecidas. Ao assumirem a prioridade será as nomeações para os cargos que poderão indicar os apadrinhados, sejam em seus gabinetes e em todos os Executivos sobre os quais podem exercer alguma influência. Assim foi durante os governos petistas que aparelhou a máquina pública por onde passou. Também em novas secretarias, novos ministérios, novos “concursos” e as tradicionais indicações e nomeações inerentes ao cargo a que foi eleito.
Depois da euforia inicial da posse os estudos se voltam para onde estão as maiores verbas públicas e como terem acesso a estas, não que necessariamente sejam para aplicar no bem da população, mas atender aos sus interesses dos mais diversos. Na Educação, que já está corroída e tem servido para formação de militantes de esquerda e depósito de analfabetos funcionais egresso das mais diferentes formas, sendo a menos valorizada a do conhecimento. Por sua vez na Segurança a importância está nos salários e promoções e não em estratégi-
as para o combate ao tráfico, roubo, extorsão e muito menos na corrupção. Se o Executivo desmantela o sistema de segurança o STF se encarrega de desmotivar seja por permitir que redutos de bandidos sejam mantidos incólumes, sejam pelas solturas de grandes elementos que comandam a criminalidade.
E, então, vem a Saúde que é um problema crônico para o brasileiro, mesmo tendo um dos maiores sistemas de saúde público do mundo e invejado por algumas nações sofre ataques e desvalorização por quem deveria ampliar coberturas e investimentos em hospitais filantrópicos que integram o Sistema. Neste sentido o Ministério da Saúde, da Previdência e do Trabalho deveriam dar maior atenção a maior fiscalização do funcionamento do sistema. São bilhões que em grande parte são desviados ante de chegarem aos hospitais. E mesmo quando chegam há aqueles maus funcionários que comercializam suprimentos médicos ou outros que fazem falta nas instituições hospitalares.
Deveriam todos os candidatos verificarem como está o financiamento do SUS e o quanto este paga aos prestadores de serviços, que são os hospitais que amargam prejuízos enormes pela defasagem da tabela de preços de procedimentos médicos e hospitalares. Em campanha os hospitais servem para ludibriarem os eleitores com as promessas de mais verbas e ampliação de atendimento, o que o povo já sabe que não ocorre. No entanto estes mesmos são os que triplicaram o Fundo Eleitoral de por mais de 1,5 bilhões de reais para algo próximo de 5 bilhões de reais este ano para serem gastos em material de campanha pelos 45 dias da corrida eleitoral. Uma fortuna que se aplicada para melhorar hospitais elevariam o patamar de qualidade de atendimento de centenas de hospitais filantrópicos no país inteiro. Não se ouve políticos ressaltarem a importância de aumentar recursos para o SUS, mas se vê o STF aumentar salários e comprar lagostas e vinhos caros, deputados formando comis-
são para ir a Copa do Catar com dinheiro público, ou gastar milhões como foi na Lava Jato para acabar com corrupção e o que terminou foi a Lava Jato e gastos milhões nas operações da PF para ver o bandido solto e gora tendo recurso público para fazer campanha. Saúde é essencial, mas neste momento o essencial é acompanhar os candidatos e votar em quem realmente quer o melhor para a nação brasileira, que certamente não se trata de um bêbado e ladrão e sua trupe.