EDITORIAL

Renovação de candidatos

Durante décadas a política brasileira apresentou como lideranças políticas as mesmas caras, os mesmos programas e os mesmos partidos em destaque. Na disputa presidencial, desse Collor foram destaques o PSDB, PT e MDB, tendo sempre o PFL como um agregado de quem chegasse ao poder. O povo ouvia sempre nomes como Lula, Aécio, José Serra, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique e poucos outros mesmo expressivos. Estes “destaques” da política nacional nada mais eram do que fantoches de uma esquerda disfarçada que se revezou no poder para saquear o país. A chegada de Bolsonaro ao poder nada mais foi do que a necessidade que urgia do povo em uma alternativa para sair do círculo vicioso do poder nacional. Os vários anos que os “socialistas-comunistas” se revezaram no poder tiveram o tempo suficiente para implementar a máquina de corrupção e poder em todos os poderes constituídos na democracia brasileira. Isto ficou muito bem comprovado através da lava-jato do funcionamento do esquema de corrupção, mas foi Bolsonaro que fez as ratazanas saírem da zona de conforto e mostrem seu ativismo e sua gratidão para com a chefia da camarilha do crime contra a nação. O castelo de corruptos foi ruindo em todos os poderes e então o STF teve de revelar como também estava aparelhado para perpetuar esta turma da roubalheira. Bolsonaro ao se eleger também promoveu uma renovação enorme no Legislativo e em muitos governadores que surfaram na onda bolsonarista. Muitos mostraram que eram cavalos de tróia, joio no meio do trigo, como foi Dória, Cabral, Leite e deputados como os moribundos políticos Frota, Joice, Kim Kataguiri e outros.

A renovação provocada nas eleições presidenciais também se refletira nas eleições municipais e mais ainda deverá se ocorrer nas eleições que estão se aproximando onde os eleitores já demonstram antecipadamente de desconsideração por alguns nomes que eram “destaques” em suas agremiações. A rejeição do ex-presidiário e de suas ideias nefastas está cristalina nas manifestações públicas, mas que ainda reluta pelo apagar das luzes pela velha imprensa que acredita na sua salvação com as grandes verbas publicitárias e na esquerdopatia de jornalistas adestrados nos bancos universitários. O amor de muitos “jornalistas” ao corrupto e seus asseclas estão a sepultar a credibilidade da imprensa que por décadas chegou a ser considerada o “quarto poder” e que está sendo e relegada ao poder do quarto quase que entre quatro paredes.

A força renovadora no modo de promover a campanha política e o surgimento de novas lideranças, sem que tenham “o rabo preso” e que precisam ter propostas claras e bem definidas foram forçadas pelo próprio eleitorado que está mais politizado, participativo e atento aos acontecimentos através das mídias sociais. E, quanto mais o supremo dos supremos Alexandre de Moraes, o rottweiler de Temer, instiga seu ódio contra Daniel Silveira, de

Barroso se passando por indomável instigando o presidente através de um partido de porta de Tribunal e ainda da gazela amazonense procurando uma clareira na selva política para ficar exposta ao sol, mas o povo acredita no presidente Bolsonaro que já alertava a tudo isto, mas que agora se confirma com fatos e atos estapafúrdios, até mesmo ultrapassando as quatro linhas da Constituição.

Esta onda renovadora da política será novamente evidenciada neste pleito e os candidatos que ainda acham que a velha política ainda persiste, podem cair no ostracismo e no esquecimento do povo.

Certamente a reeleição de Bolsonaro o maior gesto de humanidade a ser feito em sua posse seja o de devolver à ministra Rosa Weber o único exemplar da Constituição que havia no STF e entregou a Bolsonaro que já a conhecia por completo e que agora faz uma falta imensa junto ao STF.