Reinventando a democracia
Desde a ascensão do PT ao governo federal se criou uma onda de “reinvenção da roda”. Aqui no RS a onda trocou nome de vias públicas (Av. Castelo Branco em Porto Alegre virou Av. da Legalidade), nome de instituições públicas (delegacias passaram a ser coordenadorias), entre tantas outras. O uso das minorias segmentando-as para desagregar a família e os brasileiros (sejam eles de que raça, credo, cor ou opção sexual) com o intuito de “empoderar”, mas cuja finalidade era de promover discórdia entre grupos. Assim o petismo foi alastrando suas formas para impor o comunismo e assaltar o país emburrecendo a nação no desmantelamento do sistema educacional introduzindo ideologias políticas e sociais.
O partido usou-se da democracia para se perpetuar no poder e, as urnas eletrônicas (Brasil e Venezuela são os únicos no mundo a utilizar este sistema) que deixaram dúvidas sobre a lisura dos dados apurados na eleição do segundo mandato de Dilma. Todos programas governamentais também tiveram alterações para “aperfeiçoamento” e serem rebatizados como foi o Bolsa Família.
Para espanto o ministro do STF, Alexandre de Moraes, se pronunciou em uma palestra de que se deve combater a “tirania da maioria” dando a impressão de que está a defender o regime ditatorial. Alçado dos poderes que a toga lhe conferiu tem se tornado o imperador da roupa preta a designar ações da Polícia Federal, dos tribunais de instâncias inferiores, se sobrepujando ao Ministério Público, à Advocacia Geral da União e, pasmem, ao presidente eleito democraticamente. O pronunciamento é estarrecedor partindo de um ministro do Supremo que tem a missão de honrar a Constituição (guardião da Constituição são as Forças Armadas) e de fazê-la cumprir.
Os arroubos ditatoriais do ministro estão provocando as demais instituições democráticas diante de um Congresso corrupto, infestado de vendilhões da Pátria e como disse o embriagado ex-presidente “acovardado”. Estaria talvez o ministro Alexandre de Moraes se insurgindo à declaração do ex-presidente de que “temos um Supremo acovardado”?
A declaração feita pelo ministro Moraes é uma afronta ao princípio da democracia e das eleições, onde o voto da maioria é que determina, assim como são as votações dentro do próprio STF. Que ele tomar para si o comando do país e iniciar o fascismo tão alegado pelos petistas, ou simplesmente está a serviço da grande mídia nacional que ditava os rumos da nação?
Nosso STF precisa retomar os trilhos da Constituição de modo a garantir, neste momento de pandemia a governabilidade do país, a tranquilidade da nação coibindo a corrupção através da celeridade dos julgamentos dos processos e fazendo retornar aos cofres da União bilhões de reais extraídos da economia. Recursos estes que promoveram um verdadeiro genocídio na saúde pública e na educação, devendo responsabilizar aqueles que promoveram o caos e ceifaram vidas de brasileiros pela não aplicação de recursos também na segurança pública e na modernidade do país.
Esta infeliz citação não reinventa a democracia e sim promove o fim da liberdade de expressão e dos cidadãos de bem desta nossa rica nação.