Os novos representantes do povo

Hoje assembleias legislativas dos 27 estados e também a Câmara Federal e o Senado Federal empossam os eleitos e reeleitos para a gestão 2023/2026 com a importante missão de respeitar a Constituição e de bem representar o povo que os elegeu. Houve uma grande mudança e a entrada de novos políticos eleitos pela primeira vez outros tantos considerados raposas velhas sucumbiram à vontade do eleitorado.

A posse que hoje se realiza é o resultado do gasto de quase 5 bilhões de reais destinados para os partidos gastarem em suas campanhas nos mais diversos níveis. Dinheiro que faz falta para a melhoria do sistema de saúde, para a segurança e atender os menos favorecidos.

As novas legislaturas, que ora iniciam, tem uma grande incumbência, principalmente no Congresso Nacional para trazer o equilíbrio entre os poderes da República. O atual momento de barbárie executado pelo presidente do TSE tem ultrapassado os limites da racionalidade e levando a PF a praticar um verdadeiro escárnio confinando pessoas sob uma pretensa forma de controle social através de um terrorismo judicial. Ao mesmo tempo vemos o ministro dos supremos poderes em campanha para reeleição do presidente do Senado, dando-lhe garantias judiciais para concorrer a reeleição e assim garantir manter-se no cargo de ministro e seguir com suas atrocidades judiciais extrapolando à Constituição e aos direitos humanos.

Ao novo Congresso cabe colocar ordem na casa e restabelecer a harmonia dos poderes usando do que preconiza a Constituição. Acabar com a censura aos seus membros e a condenações absurdas subjugando a representatividade do povo perante a República.

Na Assembleia Legislativa do Estado importantes decisões estarão sendo colocadas em pauta para que o estado volte a crescer e a investir em infraestrutura de escoamento da produção. Criar mecanismos de amenizar os períodos de estiagem nas várias regiões do estado abrindo poços artesianos, pois temos em nosso subsolo reservas no aquífero Guarani e através do sistema de açudes e barragens que deve ser implantado com urgência, visando futuras situações climáticas adversas. É necessário também uma justiça tributária que evite que investimentos sejam perdidos para outros estados e de muitos que deixaram de investir em solo gaúcho para alocarem-se em outras unidades da federação.

Se faz urgente uma política de atendimento a idosos e de melhorias no atendimento à Saúde buscando retirar hospitais da clara e evidente situação de falência, enquanto milhares aguardam cirurgias e o atendimento por médicos especialistas. O que se espera uma vez que o governo federal acena com R$ 600 milhões para investir em cirurgias eletivas.

Nossos deputados devem acrescer em seus discursos a necessidade de reforma das escolas e do aperfeiçoamento dos professores uma vez que o novo ensino médio está sendo implantado e precisa de investimentos em tecnologia e formação de professores.

Aos novos eleitos cabe representar de forma a atender às necessidades que ouviram ao longo da campanha e levar soluções aos pequenos municípios, principalmente na sua pequena produção agropecuária.

O trabalho que desenvolverão ao longo dos próximos anos do mandato é que lhes garantirá a reeleição ou de marcar a história do Rio Grande pelos seus feitos e ideias. Que a nossa assembleia seja um exemplo para todas as demais da federação enchendo de orgulho o povo gaúcho e propiciando condições de desenvolvimento e sustentabilidade.