POLICIAL

Operação Pavão cumpre mandados de busca no Litoral

A Polícia Civil (PC), por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (1ª DR) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagrou na manhã de quarta-feira (25), a Operação Pavão. O objetivo é combater a quadrilha responsável pelo roubo a carro forte ocorrido no dia 29 de dezembro de 2021, nas dependências do Supermercado Nacional, em Guaíba, na região Metropolitana.

Ao todo, foram cumpridas 64 ordens judiciais, sendo 55 de busca e apreensão, sete de prisão temporária e outros dois de prisão preventiva. As ações ocorreram nas cidades de Capão da Canoa, Bento Gonçalves, Getúlio Vargas, Porto Alegre, São Gabriel, além de São Paulo (SP).

Onze pessoas foram presas, sendo sete de maneira preventiva, três em flagrante por posse de arma de fogo e uma preventivamente. Durante a Operação foram apreendidas armas de fogo, munições, carregadores, coletes, roupas táticas de uso das forças de segurança pública, dentre outros objetos.

O CRIME – Um grupo armado com fuzis e pistolas, utilizando roupas táticas com identificação da Polícia Civil e tripulando uma viatura com insígnia da PC, abordaram os vigilantes de um carro forte e roubaram a quantia de R$ 4.354.000,00 (quatro milhões, trezentos e cinquenta e quatro mil reais).

Na fuga, um dos veículos foi abandonado por problemas mecânicos, sendo encontrados no seu interior cassetes com dinheiro oriundos do roubo. A quadrilha dirigiu-se até a Ilha do Pavão, na Capital, local onde dois suspeitos foram presos em flagrante e outros dois mortos após confronto com a Brigada Militar (BM). Na Ilha foram localizados coletes balísticos, revólveres, fuzil, carregadores e munições de calibres diversos e uma série de equipamentos e vestimentas táticas.

A INVESTIGAÇÃO – No decorrer da investigação, foram identificados os responsáveis pela aquisição dos vestuários táticos e do armamento utilizado pelos autores do roubo ao carro forte. Destaca-se, ainda, que o valor subtraído pelos suspeitos foi recuperado pela Polícia gaúcha.

Segundo a Polícia, um dos suspeitos presos na Operação foi identificado como sendo o líder da organização criminosa, executando funções de comando no dia da ação. Investigações anteriores sobre o mesmo suspeito apuram a prática de fatos extremamente graves com reincidência no cometimento de crimes de roubo a carro-forte praticado com emprego de fuzil.

Outros dois presos participaram efetivamente do roubo ao carro forte, dirigindo os veículos utilizados no dia. Os demais presos tiveram suas tarefas divididas entre: fornecer informações privilegiadas acerca do funcionamento da empresa e fornecer armamento e materiais táticos análogos ao utilizado pela Polícia Civil.

FOTO: PC