EDITORIAL

O novo mundo de Alice

A juventude hoje nem saberá de quem se trata ao se falar da obra literária “Alice no País das Maravilhas” do autor Charles Dogson em 1865, que publicou com pseudônimo de Lewis Carrol. Obra infantil que ainda permite muito requisitada e que já foi tema de filme, peças teatrais e reedições. Agora certamente poucas ou nenhuma escola, depois da destruição da educação com Paulo Freire, trabalhe com esta obra em sala de aula.

Nossa educação foi politizada, professores foram adestrados à esquerda e o ensino em si esquecido para partir para a libertação de crianças e adolescente num mundo cada vez mais perverso e cheio de armadilhas. Professor não é mais a referência de aprendizado, de condutor de formação de caráter e personalidade, assim como reforço de moralidade e vida em família/sociedade. Para grande parte dos adolescentes passou a ser um estorvo preferindo as redes sociais quem nem mesmo isso o magistério teve condições de mostrar a realidade e perversidade destas mídias. Algo que o socialismo que se conhece da história sabe muito bem para que serve a educação que hoje temos nas universidades e em muitas escolas públicas.

Nas últimas décadas viu-se o socialismo latente dos governos pregarem a discórdia entre seres humanos, separando em castas, raças, credos e até adotando cotas cerebrais para ingresso nas universidades. Passou a dar importância.  Ao supérfluo para encobrir a incompetência e a falta de honestidade tudo em busca de poder. Tanto é assim que vimos a corte suprema liberar ladrões e líderes do tráfico dando-lhes guarida para assolar o poder, até mesmo temos uma assaltante de banco e guerrilheira como presidenta que teve de ser impitimada para interromper a decadência de uma nação inteira e hoje guindada a um cargo que nem sabe para que serve.

Enquanto se preocupam com suposto sumiço de joias por um ex-presidente, temos um outro que levou containers de obras de arte e outros bens da União sem que isto seja problema. A economia, que se diz quebrada buscando se recuperar tirando mais do povo com impostos, quando diametralmente fala em proteger a ajudar os mais pobres. Querem tirar recursos do cofre da União para mandar para outros países, quando aqui tem-se problemas de investimentos na saúde que podem levar hospitais a falência. Viaja a China para tentar convencer o dragão chinês com a visita do dragão do bafo da cachaça como se aquele País não precisasse do nosso, esquecendo-se que a produção agrícola evita a fome naquela nação que se organiza e investe em conhecimento e desenvolvimento de tecnologia.

Enquanto aqui no Brasil foram presos milhares por “atos terroristas”, que na verdade foi um teatro de terror montado para subjugar manifestantes, enquanto um invasor de terras anuncia que fará invasões de propriedade de forma programada, num verdadeiro atentado terrorista contra o agronegócio.

Por sua vez, quer a Suprema Corte quer o controle da mídia, tal qual como fez no período eleitoral com a fake News de combate a fakenews, quando na realidade trata-se de ataque àqueles contrários a uma esquerda nefasta. No entanto, os Supremos nada sabem e nem fazem questão de saber sobre o terrorismo feito com jovens nas redes sociais e que estão levando a cometerem assassinatos em escolas. Onde estava a Polícia Federal, tão ágil para prender o vociferante Roberto Jefferson pelas falas e outros por dizerem as verdades do submundo que gravida nos bastidores de Brasília e até visíveis pelos seus atos, que não detectaram a conspiração nas redes sociais? Foram tão ágeis para detectar fakenews no período eleitoral, mas agora já está ocorrendo várias situações nas escolas e algumas com casos de morte que assustam pelo horror praticado por adolescente da geração Paulo Freire.

Dezenas de desastres naturais destruindo casas, estradas, a produção agrícola com a seca e em outros com o excesso de chuvas, mas passear do outro lado do mundo com uma bela comitiva é muito mais importante do assistir ao próprio povo, mesmo com as tragédias que agora chegam às escolas.

O povo brasileiro através das grandes redes de tv está a ver o país de Alice, estando tudo numa grande e maravilhosa tranquilidade, quando se sabe que o povo está tendo benefícios cortados, tendo aumento de impostos, empresas encerrando atividades e desemprego, chefes do narcotráfico negociando melhorias nas cadeias, quando não a liberdade para não fazerem represálias aos governos e agora crianças se organizando para causarem tragédias nas escolas com seus colegas e professores. Este está sendo o novo mundo de Alice.