O famoso efeito Orloff
A década de 80 foi marcada por transformações econômicas na América Latina. Brasil e Argentina viviam situações semelhantes na economia com dívidas junto ao FMI, inflação, descontrole das contas e tantos outros problemas. Geralmente os problemas ocorriam com a Argentina e logo em seguida contaminavam a economia do Brasil. Na época estas constantes ações foram associadas ao merchandising da marca de vodka Orloff “eu sou você amanhã”. Ou seja, quando surgia no país vizinho uma nova crise, logo estaria ocorrendo no Brasil. Assim foi até que surgiu o Plano Real e o Brasil teve a estabilização da moeda e da economia, desvencilhando-se dos desastres econômicos dos argentinos.
Depois de tantos anos passados tudo indica que o efeito ainda persiste, não com a vodka, mas sim com o pé-de-cana candidato que quer transformar o país nos desastres econômicos e sociais dos países vizinhos que abasteceu com o dinheiro do povo brasileiro. Bolsonaro interrompeu o projeto de poder dos países latino-americanos como projetaram no Foro de São Paulo, graças a dislexa guerrilheira e sua teimosia que aliou-se ao MDB e viu levarem o queijo, mas deixaram a faca. Faca que quase vitimou o presidente Bolsonaro para não ser a ameaça e agora a realidade de ruir o que buscaram construir em 14 anos pelo lulo-petismo.
Agora parece que novamente estamos a mercê do efeito Orloff, vendo a situação econômica e política da Argentina da Argentina e como iniciou o processo de desmonte da Venezuela. Neste momento vemos a Suprema Corte fazendo atrocidades com a Constituição e temos um TSE que é o Supremo do Supremo implantando o processo de censura na imprensa (menos a que está aliada ao esquema, do dito “consórcio”). A liberdde de pensamento está sendo tolhida e pior vê-se a cada dia que o TSE está limitando a divulgação de um candidato, que é presidente, impedindo utilização de imagens de suas atividades. Pior ainda, impedindo a divulgação de uma campanha de saúde pública que trata da vacinação de crianças contra a poliomielite, tornando o período eleitoral um tempo ditatorial e acima da Constituição. Vê-se ainda que de dentro do TSE havia um esquema que pode vir a ser uma sabotagem sobre o horário eleitoral gratuito em alguns estados e que em vez de apurar a irregularidade, quer punir o denunciante. É a inversão de todo o sistema processual penal, uma inquisição. O ministro Moraes não esconde a sua parcialidade e deveria o mesmo se julgar incompetente para liderar o atual processo eleitoral. Tudo em busca de eleger o seu candidato preferido que ajudou seus pares no STF a libertá-lo e anular seus processo de corrupção, formação de quadrilha e desvio de recursos públicos. Assim fez a Suprema Corte da Venezuela que ficou subserviente a Hugo Chávez e este por sua vez conduziu seu povo a miséria. Tal processo está se desencadeando na Argentina onde Cristina Kirchner teve seus processos aliviados depois que o procurador que a acusava estranhamente caiu do 9º andar do prédio onde ele morava.
O que hoje acontece na Argentina é o que se terá no Brasil numa pouco provável vitória do ex-presidiário agora em segundo turno. Seus discursos e manifestações públicas são clara as intenções, ainda mais quando promete realizar uma “quarentena fiscal” que em outras palavras seriam confisco de poupança e aplicações financeiras (que viveu o Plano Collor deve saber do que se trata). O país vizinho amarga uma inflação que beira os 100% enquanto a brasileira está a 6%, mas rapidamente chegaremos lá com a promessa do candidato de estourar o teto de gastos e atender a fome de recursos públicos de empresas de comunicação como a Rede Globo, do setor cultural que mamou na Lei Rouanet, no apadrinhamento e inchamento da máquina pública e principalmente nas dezenas de ministérios que pretende criar para “espraiar” as migalhas e encher os tesouros de ditaduras que se espalham pela América Latina e na África. Que Deus seja misericordioso do povo brasileiro e não tenhamos esta chaga me nosso país. Agora é a vez, agora é a hora neste domingo na eleição de segundo turno.