EDITORIAL

Mídia esqueceu a ciência e a OMS

Todo o sofrimento causado à população devido a desinformação causada pela grande mídia e por interesses políticos internos e externos teve origem nas suposições da OMS e na ciência da cabeça de alguns políticos. Mas a desinformação, roubalheira e atos arbitrários iniciaram com o ativismo do STF, principalmente quando “em nome da Constituição deles derrubou a autoridade federal para o controle sanitário e delegou aos governadores e prefeitos, que alguns mal sabem ler.

Amedrontar e causar terror à população foi a metodologia científica encontrada pelos dois grandes importadores da pandemia que foram Dória e Witzel, respectivos govenadores carnavalescos de São Paulo e Rio de Janeiro em consonância com a vênus platinada Rede Globo. Mesmo o país estado em estado de emergência nacional, nossos gloriosos ministros do STF deram a dois salafrários o poder de importar o vírus para a população. Ambos governadores tinham suas pretensões de chegar à presidência, nem que isso importasse num colapso da rede pública de saúde e na morte de milhares de pessoas. A esquerda, sempre nefasta e aproveitadora uniu suas vozes a estes disseminadores do mal e a cúpula negra unida nada mais interessava a não ser a possibilidade de destituir o presidente eleito que os impedia de roubar dos cofres públicos. Contudo, ao irrigar os cofres de estados brasileiros e por consequência de municípios os acostumados a amealhar recursos da saúde, educação e segurança não perderam tempo em desviar milhões destinados ao combate à pandemia e a minorizar os efeitos da crise gerada pela política do “fecha tudo”. Foram milhões de prejuízo às economias dos municípios e estados no que tange ao empresariado e aos trabalhadores autônomos. Preferiram os governantes abrirem milhares de covas e empilharem caixões para convencerem que estavam em “nome da ciência”, quando na realidade estavam levando a morte milhares de pessoas. Isto se falar na demonização de tratamentos precoces que muitos médicos vinham adotando com bons resultados, mas que isto representava fechar a mina de outro do Instituto Butantã com laboratórios chineses na produção de um tratamento preventivo injetável. O país investiu bilhões de dólares na compra de várias vacinas, algo que surpreendeu o mundo pela rapidez e enormidade de vacinas adquiridas, mas aqui os disseminadores do vírus seguiam a bradar “vacina já” quando o mundo cautelosamente estudava a possibilidade deste medicamento.

O Brasil nunca foi tão atacado pelos seus políticos como foram neste tempo de pandemia. A luta que deveria convergir para o bem se partiu em uma disputa de poder e arrogância e ainda de desmoralização do país perante o mundo.

O terrorismo midiático deu trégua diante da narrativa de que as “vacinas” salvam e na realidade são mais um tratamento preventivo que garante uma imunidade por curto período de tempo, tanto é assim que se está partindo para estudos de uma 4ª dose. Da OMS pouco ou nada mais se fala, pois a mesma demonstrou sua inoperância na coordenação mundial e até mesmo em organizar para que países pobres como a África (mas explorados por países ricos) tivessem acesso ao tratamento. Durante todo o tempo da pandemia esta mesma mídia não analisou as estatísticas de mortes em site oficial dos Cartórios, demonstrando que todas as mortes por outras doenças decaíram e somente a de Covid ou com Covid passaram a constar. A demonização da doença, que é preocupante sim, exige cuidados tanto quanto qualquer outra doença virótica cuja contaminação se dá pelas vias aéreas. Infelizmente esta desinformação fez muitos prefeitos e governadores apostarem numa catástrofe maior com a doença, enquanto que o mal causado pela desinformação e pelos desmandos políticos se arrastará por muito tempo, principalmente na educação. Onde foram parara a ciência e a OMS? Agora se dá ouvidos e credibilidade a ANVISA que tem renomados técnicos que há décadas cuidam da saúde de todos.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".