Lula tinha razão

Durante o governo de Bolsonaro se viu e ouviu todo tipo de ataque ao presidente eleito. A esquerda que já estava acostumada a ter o poder ficou acomodada e, com bolsos cheios, estava mais voltada a viver das benesses e do dinheiro público fácil e farto colhido em propinas e outros esquemas fraudulentos. Assim começou a derrocada da esquerda somado ao empenho e trabalho da Lava Jato.

Em 2016, quando Dilma tinha a salvação de Lula impressa, lhe conferindo foro privilegiado, as armações de bastidores seguiam para evitar a queda do esquema montado para implantação do comunismo no país, mas sem antes levarem todas as riquezas para paraísos fiscais. Foi numa destas conversas entre a dislexa e o larápio que o ex-presidente e ex-presidiário disse uma das suas maiores verdades e que talvez por isso vimos o que ocorreu durante estes três anos do governo Bolsonaro. Num dos grampos telefônicos de Lula ao conversar com Dilma, citou a República de Curitiba em março de 2016 em que, na sequência da conversa, ambos criticam a divulgação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido- MS), fazendo referência ao chamou de “República de Curitiba”.

Neste sentido disse algo que explica o ativismo do STF, as atitudes de Rodrigo Maia, David Alcolumbre e agora Rodrigo Pacheco. “Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um parlamento totalmente acovardado, somente nos últimos tempos é que o PT e o PC do B é que acordaram e começaram a brigar. Nós temos um Presidente da Câmara f….., um presidente do Senado f….., não sei quantos parlamentares ameaçados, e fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e que vai todo mundo se salvar. Eu, sinceramente, tô assustado com a ‘República de Curitiba’. Porque a partir de um juiz de primeira instância, tudo pode acontecer nesse país.”

Até então, nem se pensava numa possível candidatura de Bolsonaro e no provável impeachment de Dilma, mas retrata exatamente a cobrança do “chefe” para com seus subordinados. Subordinados estes que estavam espalhados nos três poderes em cargos e posições estratégicas e mesmo assim se via a mercê de um juiz de primeira instância. A queda de Dilma foi a pá de cal nas pretensões petistas e em seus puxadinhos, pois quem estaria logo na berlinda seria Michel Temer e seu círculo de amizades e que para contrapor instalou seu melhor perdigueiro para ser Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Assim o PT se manteve acuado, pois Temer impôs sua força e poder e pelo vasto conhecimento das práticas pouco democráticas petistas. Assim logo após, coincidência ou não morre acidentalmente o ministro do STF Teori Zavaski e Temer indicou seu defensor para o cargo supremo garantindo a devida blindagem.

A eleição de Bolsonaro tomou todos de surpresa e a fala de Lula no grampo telefônico foi certamente lembrada pelo stablisment que logo vieram mostram sua valentias, mesmo que isso viesse a causar problemas para a população. As ações de Bolsonaro em seu primeiro logo geraram a revolta, pois cortou-se o propinoduto e a distribuição de cargos. Os que eram então acovardados e f. resolveram atuar e o país viu o quanto a presidência do Senado e da Câmara podem impactar na vida de todos. Ainda assim, precisou-se do apoio da mídia regada a recursos públicos e empréstimos fáceis em bancos públicos para atacar o governo federal. Logo veio os falsos moralistas da cultura que perderam a teta da Lei Rouanet e não havendo mais como destruir e destituir o presidente veio a pandemia (amplamente apreciada pela esquerda e importada por Dória e Cabral). Foi a vez então dos “acovardados” do STF mostrarem seu poder e então se revelaram cada um dos ministros sendo o mais desafiador da Constituição Alexandre de Moraes e Barroso.

Lula agora está solto, é candidato e apoiado pelos acovardados de outrora mostrando o grande líder maléfico que sempre foi e que pelas suas declarações somente aperfeiçoou e conta com todo seu aparelhamento foi ao longo de anos. Realmente Lula tinha razão, mas continua a esquecer do povo e este povo que vai dar a ele a resposta merecida em outubro.