EDITORIAL

JUSTIÇA OU LINCHAMENTO

O processo inconstitucional promovido pelo ministro Alexandre de Moraes sobre o suposto “golpe de 8 de janeiro” chega ao ponto de ser pior do que a santa inquisição de tempos remotos. Assemelha-se muito ao “modus operandi” da polícia secreta do Nazismo que caçava judeus e contrários ao Nazismo. Agora polícia federal do Moraes trabalha caçando bolsonaristas, não importando se estejam doentes, sejam menores, mulheres, gays, negros. O requisito para captura é ser bolsonarista e que desagradou miministro. O pior é os demais 10 membros do STF assistirem a tudo isto na arbitrariedade e não puxarem a discussão para o retorno à conduta constitucional. Enquanto estes “terroristas” são desfenestrados pela PF secreta de Moraes e que também tem um Exército que lhe serve de capacho a bandidagem se organiza e se arma sob a proteção de Fachin.

O que o inquérito do fim do mundo e dos “terroristas de 8 de janeiro” pretendem é intimidar a população e ao mesmo calar a voz do povo. Até agora o povo tem se mantido respeitando a Justiça, mas no ritmo que está em breve ocorrerá o mesmo que acontece com os professores que seguiram o “amado Paulo Freire” e hoje tomam tapa na cara e surra após a aula de seus alunos oprimidos. O pior que os professores apanham e ficam quietos e não lavam estes casos ao Conselho Tutelar por que em nada servirá.

O STF deixou de ser um tribunal constitucional para ser uma instância a mais com atribuições de anular toda e qualquer sentença de instâncias inferiores e ainda promover seus próprios inquéritos. Ainda mais com a facilidade de não ser incomodada pela PGR, TCU, MJ, PP e as melancias atuando em causa própria e a seu bel prazer, mesmo que pareça cruel.

A prisão de Roberto Jefferson estava a ponto de ser um linchamento, por inanição e falta de atendimento médico em condições de atender as necessidades. Teve um jornalista paraplégico, um detento de 8 de janeiro que foi solicitada a liberação pela PGR e que foi mantido preso até o falecimento e agora um juiz assessor homologou a prisão de um “terrorista extremamente perigoso” operado de câncer da próstata, fazendo uso de sonda e com incontinência urinária e prestes a realizar tratamento de radioterapia, certamente para se assegurar que o mesmo irá falecer ou compadecer na cadeia. Já passaram da fase da tortura para os acusados agora é a fase da eliminição a qualquer custo, seja por doença, por tortura moral, por destruição familiar, formas mais modernas de aniquilar inimigos.

O povo fica a se perguntar por que o STF tem o custo de 11 ministros se somente um está comandando o show de horrores jurídicos e inconstitucionais, corroborado por alguns, tipo Fachin, Barroso e Gilmar Mendes, pois a ministra parece que ficou com os afazeres domésticos sob o comando do chefe.

O Brasil está há algum tempo sujeito às aberrações jurídicas e vimos uma OAB omissa e assim como estão as instituições como a PGR e a Defensoria Pública assistindo estas aberrações assustadas e intimidadas como se estas não tivessem o poder de ação para os quais foram concebidos. Certamente, o presidente da Argentina, Milei aproveitaria este momento para fazer um limpa e uma economia estrondosa no orçamento da União com gastos com esta estrutura que está sendo inútil, irresponsável e comprometida além de acovardada como diria o descondenado.

É desta justiça que o povo espera ter respeitados seus direitos, pois nem o voto tem o direito de ver impresso e ser conferido sendo guardado a sete chaves na caixa preta do TSE? Evidente que não, ainda mais assistindo o extremismo de esquerda e uma tomada do poder de invejar o período da era Vargas onde houve realmente uma ditadura.

Nossa Justiça trilha uma caminho pedregoso da insconstitucionalidade e ainda contando com o apoio daqueles que estão somente preocupados com o dinheiro público enquanto o ministro está somente a proteger aqueles que lhe são gratos por chegar aonde chegou.