JUSTIÇA OU CAMARADAGEM
A Justiça brasileira em vários séculos de existência sempre pautou sua eficiência na assertividade de suas decisões justas e equilibradas, em estando em busca de aprimoramento e adequação à realidade e à Constituição. Com o passar do tempo a sistema Judiciário foi perdendo vigor e agilidade, acumulando processos e reduzindo o número de magistrados quando deveria ampliar para atender a demanda crescente.
A Constituição de 88, dita como cidadã, criou o clima de liberalidade, ampliou direitos, mas fez recuar deveres e permitiu uma infindável celeuma judicial em razão de artifícios criados para postergar decisões. Criou-se a figura dos danos morais e assim os caçadores de indenizações. Permitiu que o homicídio tivesse variantes como o feminicídio, atendendo ao modismo do eles contra elas, quando o gênero é mais levado em conta que o próprio crime. Em breve ter-se-á a criancicídio, o LGBTcídio, o hominicídio e o crime é contra um ser humano que deve ser punido como tal e com a gravidade com que foi praticado. Mas ainda estamos a chegar o religiosicídio o crime contra uma religião ou praticante de uma religião, quando já temos o crime de retirar crucifixos de salas de júri, de escolas e muito em breve das igrejas. Seria o comunicídio, aquele crime que solapa o povo, rouba o estado e destrói uma nação. Mas enquanto há quem se aproveita desta verborreia sugando recursos públicos nada podemos esperar da Justiça.
Os atos “terroristas” de 8 de janeiro é outro escárnio jurídico onde se percebe que a balança da Justiça utiliza dois pesos e duas medidas, num total desrespeito a isonomia da aplicabilidade da lei. Assim vemos o caso de um governador recém eleito ser afastado do cargo por 90 dias e um secretário de segurança ser preso por estar fora do país e seu substituto ser visto com condescendência e tomar um governo por algo que não ficou esclarecido, mas por vontade pessoal de um ministro da Justiça. Agora que o que deveria ser determinado desse os atos praticados pelos vândalos que seriam a exigência da Polícia Federal ter acesso às imagens e identificar os verdadeiros criminosos passou ao largo. Deu-se o tempo para se criar uma retórica e uma farsa pré-definida pelo ocupante do cargo de chefe do GSI e do ministro da Justiça.
A revelação das imagens dos acontecimentos no interior do Palácio da Alvorada revelaram claramente que a ocupação dos prédios foi algo orquestrado e que a facilitação do acesso certamente era algo planejado para imputar aos milhares de manifestantes que assistiram a tudo incredulamente, mas que forma recolhidos ao campo de concertação criado especialmente para incriminar mulheres, crianças, idosos, pais de família que defendiam a democracia que estava sendo vilipendiada pela “tomada do poder”.
Esta tomada do poder ficou evidente durante o período eleitoral em que não houve a isonomia de tratamento para ambos os candidatos, pois concorria o candidato do cofre aberto e o do cofre sob vigilância. Era visto que a abstinência de dinheiro público iria provocar tamanha sanha pelo poder. Foram artistas, redes de televisão, STF, “movimentos sociais”, além da miríade de partidos que ganhariam seu quinhão nas verbas públicas e cargos.
Assistiu-se a uma posse onde o descondenado sentiu a vontade em meio a alta corte, com abraços, cochichos e apertos de mão de compadrio. Tudo na mais perfeita camaradagem dentro de onde se encontrava a alta corte Judiciária.
O Brasil e o mundo viram estarrecidos a tomado do poder proferida pelo guerrilheiro e comunista José Dirceu que também teve as graças de ser abençoado com perdões e liberdade.
Os atos de 8 de janeiro se viu uma Justiça enérgica contra o povo, mas camarada contra quem está a colocar a nação em desgraça. O mundo está se dando por conta e os brasileiros tem de ficarem calados, amordaçados nas redes sociais enquanto assistem a fake News e a escabrosas mentiras oriundas do que chamam de presidente. Uma vergonha para a Justiça que deveria diante dos fatos ter afastado ministro da Justiça e o ex-chefe do GSI e até mesmo o ocupante que lá depositaram como presidente, pois com certeza o plano miliciano petista foi colocado em prática e na camaradagem nada foi combatido.