EDITORIAL

Fundo ou vergonha partidária

O brasileiro desconhece o quanto desembolsa para sustentar políticos e mordomias de determinados líderes de suas siglas. Além disso, há cada quatro anos surge o plus de recursos para a gastança destes “representantes do povo” com o Fundo Eleitoral que foi majorado de R$ 2 bilhões em 2020 para algo em torno de R$ 5 bilhões agora para as eleições de 2022.

Certamente que o eleitor desconhece que Lula, Dilma, Ciro Gomes, Aécio, Sérgio Moro e outros recebem salários e ainda verba para seus gastos de campanha. Lula além de recursos do Fundo Partidário, tem suas despesas pagas, como a nova mansão onde foi morar em bairro nobre de São Paulo custeado pelo Partido e auxílio do Sindicato dos metalúrgicos, sem falar na verba paga por conta comissão de anistia, do salário de ex-presidente e mais as mordomias que são pagas pelo governo pelo status de ex-presidente. O defensor dos pobres certamente deve ter uma receita superior a R$ 100mil mensais, seguranças pagos, despesas de viagem como ex-presidente e cartão corporativo. Dilma viaja o mundo com dinheiro público para palestrar contra o país, tanto como os ministros do STF onde tem até quem participe de palestras de como destituir um presidente como ocorreu com Barroso, nos Estados Unidos.

Todos estes recursos são retirados do orçamento da União que poderiam ser investidos na Saúde, principalmente para dar ao SUS condições de pagar melhor pelos serviços hospitalares pelo país afora. No entanto, são gastos com estes usurpadores dos recursos para proveio próprio e que infelizmente foram deputados e senadores da República, desta gestão, que aprovaram tal medida.

Se faz urgente uma mudança de comportamento dos políticos que deveriam sim definir por lei orçamentária investimentos em áreas carentes de atendimento à população e reduzir os gastos para o seu funcionamento. O mesmo se aplicando ao Poder Judiciário, que escandalosamente gasta verbas de seu orçamento com lagostas e camarões, vinhos e espumantes caríssimos sem que haja explicação para tanto ou explicação plausível para uma gastança como esta.

O atual governo federal demonstrou que a aplicação correta e controlada de recursos pode gerar benefícios e resolver carências da população. Até mesmo permitir que programas sociais sejam implementados e aperfeiçoados para atender carências da população diante do desemprego e também da pobreza da população.

O mesmo se pode dizer com relação às empresas estatais que endividadas restaram serem vendidas ou serem subsidiadas pelo governo federal e sendo mais um vazamento recursos públicos para manter empresas deficitárias.

Todas estas mazelas orçamentárias precisam a partir do próximo ano serem efetivamente restringidas pelos novos representantes no Congresso, diminuindo cada vez mais o peso do estado sobre o contribuinte e, com isto os demais poderes darem sua parcela de contribuição ajustando-se a um controle maior de suas despesas e as escandalosas aquisições feitas para garantir benesses e mordomias a alguns setores. Neste sentido se faz necessário a redução do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, devendo estes serem custeados com a contribuição dos políticos e do próprio orçamento do Congresso, tirando peso do Executivo que tem a obrigação de prestar e oferecer serviços à população principalmente na Saúde, Segurança e na Educação, que parece algo impossível, mas depende somente da vontade política e da pressão do povo sobre seus representantes.