Finalmente … aulas presenciais

Nesta semana as escolas estaduais deram início ao ano letivo 2022 presencialmente. A injeção dos professores reduziu a resistência ao retorno, mas há ainda a questão de aplicar nas crianças. Algumas escolas estão exigindo carteira de vacinação em alguns estados e no RS felizmente esta atitude não será tomada. No entanto os Institutos Federais já definiram a exigência do mesmo ou a realização de teste do vírus a cada 72 horas.
Tais exigências de certo modo pode ser compreendidas pelo fato de jovens por vezes não serem sintomáticos e assim transmitirem o vírus, mas se tomadas as precauções básicas de distanciamento, uso de máscara e higienização das mãos se torna inócua a exigência. Até por que os demais que receberam a injeção de algum dos medicamentos estarão “imunes” ou de sintomatologia atenuada.
O retorno às aulas se faz urgente, pois dois anos afastados dos bancos escolares em idade de aprendizagem representará um problema futuro para estes jovens e para a sociedade como um todo. Mesmo antes da pandemia a educação já vinha sofrendo de baixos índices de aprendizagem, mas de grande contaminação de ideologias. O aprendizado já vinha sendo preterido há muito tempo com a pregação de ideologias políticas e comportamentais que levaram a uma geração “nem nem” totalmente obtusa e de analfabetos funcionais.
Recuperar o tempo perdido já será uma missão complexa e exigirá do Professor o que muitos professores deixaram a desejar. Os jovens ficaram a mercê das redes sociais, do ócio e do não extravasamento de suas energias em situações positivas. Isto poderá acarretar dissabores em sala de aula e um desgaste dos educadores para distorcer “o baraço do pepino”.
O desempenho escolar certamente não será o melhor, ou seja, nem será próximo do último ano antes da pandemia, pois durante a pandemia nem mesmo o professor estava preparado para aulas remotas. Neste período de pandemia, nem mesmo os governos se preocuparam em preparar as escolas para um dia haver o retorno daqueles que fazem o ambiente escolar: os alunos. No estado e nos municípios é gritante o número de escolas depredadas, ou destruídas em razão de temporais, sem falar naquelas que já se encontravam praticamente em ruínas antes mesmo da pandemia. Os investimentos em Educação sempre foram uma falácia de políticos para ganhar votos com o professorado.
O futuro da nação está comprometido pelo longo período de desaprendizagem em prol do proselitismo político e falta de investimentos nas estruturas para dar ao educando os meios de obter o conhecimento. Chegou-se ao ponto de idolatrar um imbecil comunista como Paulo Freire como patrono da Educação, que foi muito menos do que Leonel Brizola que investiu no ensino gaúcho e iniciou no Rio de Janeiro com os CIEPs.
A Educação deve estar voltada para o aluno, para o seu crescimento mental, físico e de conhecimento para que possa ter condições de abrir portas para se desenvolver como um cidadão e futuro chefe de família.
Quem sabe agora com um salário um pouco mais justo estes trabalhadores da educação mostrem o potencial de evoluir nossa juventude, para que estes professores tenham uma aposentadoria e possam ser bem atendidos pelos profissionais que promoveram nos bancos escolares. Assim é o que a população brasileira anseia para o bem de todos.