EDITORIAL

Festival de absurdos

O primeiro debate dos presidenciáveis na televisão pode ser classificado como um festival de horrores. Alguns capricharam nas mentiras e nas ilações, outros em ilações de benefícios e até cena de sedução para colher aliado em segundo turno.

O grupo de jornalistas que foi apresentado para gestionar os candidatos, mais parecia um tribunal da Gestapo do que um impulsionador de propostas de governo e de ações para o desenvolvimento do país. Mais se buscou atirar a lama de fatos ocorridos em um passado recente na cara de todos esquecendo-se de que o “debate” seria para esclarecer o eleitor sobre o que pensa cada candidato desenvolver para melhoria do país.

É óbvio que o passado condena muitos dos ali postados e que as mídias sociais tem o registro de tudo o que fizeram e já estão prometendo fazer. No entanto vimos uma candidata encantada com a mentira deslavada de um ex-presidiário e pronta para atacar o atual presidente que os deixou alijados do poder a que sempre estiveram acolherados. Mas o partido desta candidata deixou um representante agressivo para o candidato Bolsonaro quando indicou Alexandre de Moraes para o STF. Mas pior é a propagação da dissociação do homem e da mulher afirmando ativismo no feminismo, quando deveria sim incentivar a qualificação da mulher para o exercício de toda e qualquer atividade a que está a mulher capaz de desenvolver.

O candidato Ciro Gomes com sua boa oratória, poderia ser mais coerente com a sua estória política em que ajudou a construir o maior cartel de corrupção do país e fazer sua mea culpa e dizer o que deixou de fazer  por estar aliado a facção petista e o que pode fazer para corrigir estes erros e apontar soluções em vez de agressões contra o atual mandatário que está com popularidade elevada e contraponto a milícia petista de reputação e de corrupção.

Neste sentido de melhor atuar o candidato do Novo Felipe D’Ávila foi preciso e enfático em suas proposições e nas argumentações. Mesmo as pesquisas o apontado como um dos menores índices a sua clareza e tranquilidade merecem atenção dos eleitores.

Já o candidato que a Folha de São Paulo e a velha mídia insistem em colocá-lo no topo das intenções de voto o que se viu e ouviu é que a raposa ficou mais ardilosa, como um presidiário que em vez de se recuperar do crime, ele se aperfeiçoa na arte de cometer delitos. Assim conseguiu reunir os filhotes de raposa em torno da facção petista e com olhos doces encarou Ciro Gomes como este fosse um filho rebelde e que o pai está buscá-lo para o seio da “cosa nostra”. Entre sorrisos ambos trocaram olhares e farpas, mas o “encantador de serpentes” lançou seu olhar acalentador como9 se estive oferecendo a maçã do pecado. O ex-presidiário insistentemente argumenta sua inocência e se propaga como o novo redentor e que reduzirá a pó os decretos e leis feitos pelo governo Bolsonaro. Em nenhum momento explicou seus delitos que lhe foram apontados, pois estava sentindo-se em casa com o grupo de jornalistas entrevistadores e na casa da emissora que lhe é afável.

O presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro integrou o grupo de presidenciáveis preparado para levar pedradas e chibatadas, não só dos organizadores, mas também dos demais concorrentes. A participação deu visível demonstração de que usou a tática de que a melhor defesa é o ataque e como militar e estrategista pode expor as nefastas ocorrências do “top trend” das pesquisas da velha mídia. Seu governo ao que se pode entender dará seguimento a tudo que já foi montado durante esta gestão e que já assegura mais de R$ 250 bilhões de investimentos estrangeiros no país já em 2023, além de seguir na difícil missão de reconstruir a vida dos cidadãos que foi destroçada pelos  sub-ditadores do ditadores da toga com a interferência e poderes antidemocráticos durante a pandemia.

O festival de absurdos seguirá na campanha onde a velha política irá novamente buscar seu restabelecimento, gatando 4,9 bilhões de reais do Fundo Eleitoral.