Em tempos de analogia
Muito se fala em situações análogas a alguma determinada situação ocorrida no passado e que foram execradas pelo mundo afora em razão de suas nefastas consequências pela falta de humanidade. Duas situações bem distintas existiram na humanidade: uma no tempo do colonialismo e da exploração de terras desconhecidas como foi o caso da escravidão. Outra situação mais recente que esta foi o fascismo nazista que gerou o holocausto ao povo Judeu. Uma de segregação racial e outra de segregação religiosa. Situações estas até hoje muito combatidas pelos povos ditos “civilizados”, o que não parece estar incluído o Brasil recente.
Na escravidão, negros africanos capturavam seus irmãos para venderem a outros irmãos e assim comercializarem às nações que surgiam e precisavam de mão de obra para seu desenvolvimento, essencialmente agrícola. A selvageria incontida dos capitães do mato tornava ainda pior a situação da população negra trazida sob grilhões nos navios negreiros.
Agora há poucos dias se revelou o maior caso de trabalho análogo a escravidão no Brasil e, justamente do estado que diz mais defender a população negra e difundir a sua cultura. Um negro baiano, subjugando irmãos baianos a um trabalho escravo para o trabalho de colheita de uvas e de carga e descarga de caminhões nos vinhedos. Em condições desumanas, homens vinham em busca de trabalho que não há em seu estado que é um dos mais populosos e ricos do Brasil, mas onde há a maior miséria e condições sub humanas de vida por falta de investimentos públicos a garantir-lhes o mínimo de decência em seu próprio chão natal. A situação destes mais de 200 trabalhadores era degradante e assim como no tempo da escravidão eram subjugados e até espancados para cumprirem a ordem de seu irmão empresário baiano. Esta é a situação mais recente, mas sabe-se que muitos nordestinos se aventuram pelo país em busca de seu sustento e da família e treinam nestas armadilhas de venda de ilusões. Tanto quanto fazem os governadores baianos com seu povo, pois é com bebida e festas irrigadas com dinheiro público que alienam seus conterrâneos e que passam a ser explorados pelos seus próprios. A situação análoga à escravidão detectada na serra, certamente não é a única situação cabe ao Ministério Público do Trabalho averiguar a situação de trabalho de milhares de venezuelanos, portoriquenhos e de outras nacionalidades latinas de países de regime “democrático”.
O maior dos escândalos de situação análoga e que supera a da escravidão está sendo o depósito de gente do Xandão comandado pela sua Gestapo pelo “crime” de manifestação e opinião. Onde estão aqueles medíocres do consórcio de imprensa que faram tanto em fascismo nos últimos anos e agora não percebem que o Brasil já tem seu primeiro campo de Concentração que ainda não se sabe se terá a denominação de Flávio Dino ou de Xandão. A busca por aspas em cabeça de cavalo pelo ministro ultra supremo que tem seus 10 súditos acovardados faz surgir a situação análoga ao fascismo alemão. Enquanto uma corja rouba os cofres públicos e busca jogar a população na pobreza em nome do amor um ditador se clama todo poderoso, que nem a ministra Carmem Lúcia consegue enfrentar, mesmo depois de em discurso dizer que “ninguém esta acima da lei” e a ministra Rosa Weber em desacato ao presidente o presentou com o único exemplar da Constituição que havia no STF e assim sem o “livro de cabeceira” perdeu o STF a sua referência passando a ser a Douta Inquisição de Togados. Está o povo brasileiro diante de flagrante situação análoga ao Nazismo sem farda e sim de toga. Como dizia o “consórcio de imprensa” os terroristas de 8 de janeiro e não manifestantes que tiveram infiltrados que logo serão identificados e de quem os plantou no movimento patriótico de descontentamento por um processo eleitoral sem a devida transparência. Até mesmo os militares se calaram e se tornaram submissos a orda gananciosa dos recursos públicos e que nada fez para que o comunismo venha destruindo a nação. Um generalato de melancias que deveria defender o povo, mas preferiu a mordomia da caserna, até que chegue o dia de realmente irem pintar meio-fio na esplanada dos ministérios, tendo como área privilegiada a praça dos três poderes.
A verdadeira Justiça se cala e permite que tal situação análoga ao Nazismo siga seu curso, independente destas pessoas serem trabalhadores, mulheres grávidas e crianças ou de empresários que geram empregos e desenvolvem suas comunidades.
Até quando estes tempos de analogia persistirão em nosso país, que agora está no comando por pessoas cujo passado os coloca como não habilitados para definir os rumos da nação, a começar pelo analfabeto colocado pelo mecanismo eleitoral a destruir uma nação pujante como o nosso Brasil.