EDITORIAL

Em nome da pobreza empobreceremos

Equipe de trnsição do futuro governo Alckmin já ingressou no Congresso com pedido para estourar o teto de gastos, ou melhor para desconsiderar no teto de gastos os valores dos programas sociais que devem atingir cerca de 170 bilhões de reais em 2023.  Uma excelente forma de iniciar uma gestão com uma liberação extraordinária de recursos a título de programa social. O limite de gastos também deverá ser modificado autorizando aumento de despesas, mas até o momento nenhuma medida para aumento de receitas, quando as previsões indicam que o próximo ano será de recessão mundial.

A nova gestão também já acenou com o retorno de mais de duas dezenas de ministérios e a própria equipe de transição já conta com mais de 300 pessoas integrando a atividade. Aos poucos também são divulgados nomes de novos ministros para algumas das pastas, sendo a indicação do ex-candidato Haddad para o ministério do planejamento como uma surpresa que tem feito o mercado reagir elevando o dólar e bolsa de valores caindo. A lista de novos ministros parece ter saído da relação da Lava Jato onde grande parte esteve presa por desvio de recursos e propina.

Enquanto Alckmin prepara a sua gestão, o elemento desencarcerado propala verdadeiras aberrações como de praxe. Com isto teremos talvez já para 2023 a liberação do aborto, a perda de direito de herança, a ocupação de propriedades particulares com a justiça abonando a conduta. Nesta mesma situação já se prevê uma avalanche de invasões de terras produtivas e de fazendas por expropriadores/saqueadores o que já está gerando inquietação no meio rural. Aliás, a inquietação já começou quando o desencarcerado do STF e amigo estimado disse em discurso que os produtores rurais são facistas, dentre outros impropérios.

Neste ínterim o STF, agora de convescote com João Dória às custas de dinheiro público em Nova York estará autorizando o levante da bandidagem, que em grande parte já foi liberada da cadeia, assim como o condenado a 500 anos de cadeia, o ex-governador do Rio de Janeiro Humberto Cabral.

O plano de salvar os pobres, aqueles mesmos que o fome zero não conseguiu eliminar e a fantasiosa pandemia não atingiu vai permitir que um grande volume de recursos seja desviado do programa coo era o Bolsa Família sem qualquer controle. Desta maneira o governo promete dar comida, casa, dinheiro, gás, camisinha e agora quem sabe atender com absorvente higiênico. Não se fala em reajuste da tabela do SUS para que os hospitais sigam funcionando, em geração de emprego e renda para que o povo trabalhe e com isto possa adquirir melhores condições de vida e conferir dignidade humana. As bondades todas, mesmo sem pandemia, mas por vontade de manter uma grande parcela da população na pobreza fatalmente vai ser custeada por quem trabalha e gera empregos. Neste sentido pode a população se preparar para inflação (bancos tem que voltarem a ganhar muito dinheiro para financiar a campanha política da esquerda) a volta do imposto sindical, a incerteza jurídica e mudanças na legislação trabalhista dificultando a geração de emprego, taxação do pix, entre tantas para retirar do povo trabalhador para sustentar os milhares de cargos que serão criados e também todo o esquema de corrupção que já conhecemos.

Se todos asa mudanças que foram anunciadas pelo descondenado vierem a ser implantadas num só ano logo teremos a maior inflação já visa desde o tempo do presidente Sarnei. Pior ainda, será a falta de alimentos, pois sem terra não produz, apenas destrói o trabalho de quem produz e gera emprego no campo. Veremos a classe média sucumbir rapidamente para a faixa da pobreza e assim teremos como elite os servidores públicos sustentados pelo povo pobre e pela venda das riquezas naturais de nosso país, como estava sendo loteada a Amazônia a países estrangeiros.

O próximo governo se vier a ser implantado fará tudo para “salvar a pobreza” gerando o empobrecimento da classe média e fazendo dos ricos ainda mais ricos com a concentração de renda. Mas com tudo isto podem acontecer o pior mesmo é ver que em nome da Democracia o povo ter cerceado seu direito de livre expressão e o cerceamento de suas liberdades como hoje apenas prevê a Constituição, pois o ministro Alexandre de Moraes já mostrou a quem serve e que a Constituição será apenas mais um livro na prateleira de uma biblioteca para simples leitura.