EDITORIAL

Desligaram a lava-jato e entrou o Covidão

O Brasil continua a viver de escândalos de toda a ordem, tendo como maestro da bandalheira o não muito zeloso, mas dispendioso STF que come lagostas,e sorve vinhos das mais excelentes safras e uísques 12 anos. Isto sem falar no grande número de vassalos pagos com altos salários para abanar suas eminências pardas e colocar-lhes a capa de superpoderes. São os batmans da Justiça e seus robins.

Diante do governo federal não promover escândalos financeiros a exemplo dos governos petistas e outros mais distantes, apenas pelas verdades ditas à moda povão (Globolixo fica apavorada com a agressividade do presidente contra a fake-imprensa cartelizada) o STF, os governadores e prefeitos assumiram a função.

A lava-jato que foi desmontada com o uso de gravações ilegais (legais para os integrantes do mecanismo que rouba o país) poderá vir a ter a prisão do ex-juiz Sérgio Moro (a serviço do PSDB) muito em breve. Mais e mais acusações contra o ex-juiz vão chegando e o mafioso petista que se esbaldava com a cortesia do governo cubano, mas ao custo de 163 mil aos cofres da União está por conseguir transformar a sua mentira em verdade e cumprir sua ameaça de ver Moro na cadeia.

Mas com a aquiescência do Congresso e obrigatoriedade determinada do STF o governo federal enviou aos estados mais de 86 bilhões de reais pra o combate a pandemia. O RS é o quinto maior recebedor de recursos em 2020 com R$ 5,7 bilhões ficando abaixo apenas de São Paulo (14,5 bilhões), MG (8,3 bilhões) RJ (8,2 bilhões) e DF (6 bilhões). Recursos estes para uso livre pelos entes federados para aplicação livre e especialmente para o combate a pandemia. Com tamanha irrigada nas contas estaduais veio a campanha eleitoral para prefeitos e vereadores e muitos prefeitos usaram indevidamente os recursos que receberam para encherem os bolsos. Witzel “contratou” e comprou equipamentos e serviços superfaturados. Em Santa Catarina, respiradores foram pagos antes mesmo do vendedor dizer sim e a preços estratosféricos e nada chegou. No Amazonas foi a farra e com compra de equipamentos por intermédio de loja de vinhos e assim seguiu-se o Covidão organizado por João Dória e Witzel na despesa do faz de conta. Foram centenas de leitos de UTI em hospitais de campanha que nem chegaram a ser utilizados, mas foram pagos. Na terra do governador Eduardo Leite hospital de campanha foi fechado, leitos foram reduzidos e por fim a prefeita ainda implantou lockdown na cidade para quebra empresas e desempregar os seus munícipes.

O Covidão já está no radar da PRF e tem muitos estados que estão com farto material para até mesmo prisão e afastamento dos governadores, claro que dependendo da justiça dos batmans em suas batcavernas luxuosas. Governadores diante da divulgação dos números pelo governo federal dos repasses aos estados estão tendo arrepios, pois crerem que o povo não saiba onde foram aplicados estes recursos. O governador Eduardo Leite, que conseguiu pagar o funcionalismo em dia se vangloria de seu “ajuste de fluxo de caixa”, que em outras palavras dinheiro recebido do governo federal por liberação do presidente Bolsonaro que irrigou os cofres estaduais e ainda não cobrou a dívida do estado à União. Então a pandemia foi como uma benção para o político, assim como está sendo para muitos governadores que tinham seus estados endividados.

Agora estes governadores que escondem o quanto foi enviado de recursos federais querem se arvorar a comprar vacinas para se tornarem os “salvadores de vidas” e assim serem reeleitos em 2022. A palhaçada já está em andamento e o povo acompanhando nas redes sociais, pois a TV aberta está sendo uma diarréia de notícias diárias.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".