EDITORIAL

DEPOIS DA SAÚDE, FPM, EDUCAÇÃO E AGORA PESQUISA

O governo Bolsonaro investiu na saúde durante a pandemia mais de 100 bilhões de reais e ainda enviou recursos aos estados e municípios para que estes mantivessem seus serviços e pagamento de pessoal através de repasses maiores do FPM. Mesmo com o fecha tudo que prefeitos e governadores se aconselharam com a Rede Globo e que a economia se vê depois não faltaram recursos aos mais de 5 mil municípios brasileiros e seus 26 estados e distrito federal que fecharam 2022 as contas públicas. As verbas da Educação também foram repassadas, havendo um contingenciamento e que gerou manifestações de professores, universitários e dos alunos massa de manobra de militantes de esquerda. Até mesmo apontaram o presidente como genocida depois de bilhões investidos em vacinas e que permitiram até quatro doses e mais se quisessem, pois muitas doses estão sendo descartadas pela sua validade ou foram perdidas pelo manuseio.

Nas manifestações de professores pelas ruas das cidades e inclusive em Osório em que o IFRGS esteve se manifestando no largo dos Estudantes contra o CONTINGENCIAMENTO de recursos da Educação, foram contundentes na crítica e ameaça de paralisações, de encerramento de contratos de terceirizados entre outros que seriam afetados se houvesse CORTE de recursos do orçamento.

Desde o ano passado quando o TSE empossou o presidente por ele dado como eleito o que se viu foi uma transição onde a equipe coordenada pelo vice levou um bando de assistentes para ver de onde iriam tirar recursos para a “gestão do amor”. Depois de muitas mentiras de déficit foi levado ao Congresso o pedido de autorização para que fosse autorizado o estou do teto de gastos e que este seria para pagar auxílios sociais e programas sociais para terminar com a miséria. Numa ação relâmpago o Congresso aprovou R$ 200 bilhões a mais no orçamento e a possiblidade de estouro do teto de gastos. Com isto permitiu que a Argentina recebesse o auxílio de US$ 1 bilhão, Cuba não precisaria pagar pelo Porto de Mariel, a Venezuela continuaria a mandar sua população buscar comia e emprego no Brasil e também não teria de pagar sua dívida. Possibilitou que mais de uma dezena de viagens presidenciais a custos astronômicos e alguns poucos divulgados e a origem dos recursos para esta despesas como no caso da visita à China numa excursão de esquerda onde até o guerrilheiro do MST também fosse como convidado especialíssimo. Isto sem falar na vergonhosa viagem para a coroação do Rei Charles, onde a concubina queria os holofotes na cerimônia real e gerou um fiasco internacional. Não obstante em desperdiçar os recursos públicos a primeira também providenciou uma remodelação da mobília da residência oficial com sofá de 65 mil reais e outras que somariam mais de 250 mil reais. Era a vontade de tornar o Palácio da Alvorada em um palácio de dar inveja a monarquia britânica aos xeiques árabes.

Diane de tamanha desfaçatez e desgovernança nada que seja normal para um descondenado que já tem previsto para 2023 um déficit na contas públicas que vai ultrapassar R$ 240 milhões, mas que o economista da Economia diz que irá zerar em 2024 e assim equilibrar as contas do governo para não gerar inflação.

Diante do fracasso da gestão petista o que resta e retirar mais dinheiro de empresários e do cidadão através de impostos, taxas e cortes orçamentários. Estes cortes já começaram há poucos meses da gestão com a redução dos repasses do FPM após municípios, cortes de auxílios e beneficiários do Bolsa Família. Prefeituras, principalmente do Nordeste estão entrando em colapso e o pouco que oferecem à população fatalmente será paralisado para somente poder pagar funcionários e ainda ter de dispensar cargos comissionados. A CNM tem acompanhado as dificuldades e a constante redução dos repasses que são inferiores aos realizados ao ano passado, mesmo o país recém tendo saído da pandemia.

Os hospitais e o SUS estão com falta de recursos, principalmente por que a tabela do
SUS não remunera, apenas serve de gorjeta para atendimento e as despesas maiores ficando aos hospitais. Esta situação de redução de repasses para a Saúde está forçando os municípios a investirem mais do que 15% de seus orçamentos como o mínimo que determina a Lei, enquanto a União não cumpre seu percentual mínimo de 15%.

Agora chegou a vez de CORTES na Educação. Foram CORTADOS R$ 116 milhões de recursos do CAPES que se destinam aos bolsistas para pesquisa. Na educação e saúde os bloqueios e cortes ultrapassam R$ 1,5 bilhão, sendo que somente na educação são R$ 50 milhões cortados e R$ 66 milhões contingenciados até o final do ano fiscal.

Mas diante do quadro catastrófico da economia e da execução orçamentária fica a pergunta: Por onde andam os manifestantes da Educação contra o corte de verbas? Pois na Saúde as manifestações são de funcionários de hospitais e o sucateamento deste e a redução de leitos e atendimentos. A sorte é que o “amor venceu” e estamos tendo a maior democracia que Cuba já viveu.