EDITORIAL

Controlar mídias sociais é esconder as verdades

Cresce a cada dia a vontade de governos de controlar as mídias sociais. Governos estes ligados à globalização e aos regimes comunistas. Assim faz Cuba, China, Rússia, Argentina e Alexandre de Moraes. Uma demonstração do medo da voz do povo e da verdade, pois a mentira, como diz o ditado “tem perna curta”.
O controle da interlocução entre as pessoas e digna de regime ditatoriais, pois estes devem e temem a sua população que tem de manterem sob constante controle sob o risco de virem a sucumbir.
O maior medo das mídias sociais não está nas tais “fake news”, mas sim na memória dos acontecimentos que muitos tentam querer esconder de um passado recente ou não.
A esquerda, que no Brasil governou por mais de duas décadas têm medo do que fizeram quando governo e de sentirem que a tática de uma mentira repetida por várias vezes se tornava realidade. Com as mídias sociais, vídeos e fotos, assim como textos dos missivistas mostram o que diziam e o que fizeram. Mostram o quanto foi desastrosa a eleição da dislexa Dilma e o quanto o miserável Lula se tornou rico e enriqueceu seus familiares. Pior ainda foi as próprias mídias sociais que revelaram a Lava Jato, assim como o STF se utilizou de gravações ilegais para inocentar o maior ladrão da América do Mundo.
O controle das mídias sociais serve ao que o ministro Alexandre de Moraes pretende fazer com os eleitores e políticos em geral, para prevalecer a sua verdade e intenções, Aliás, quem é que determina o que é uma mentira e uma verdade na internet? O ministro Alexandre de Moraes em seu inquérito interminável já conhecido como o do “fim do mundo” e que serve para praticar sua “vendeta” a políticos que não lhe são afetos ou que não se curvam aos seus abusos?
O Congresso Nacional deveria ser enquadrado como um todo neste inquérito das fake news, pois todos se elegeram enganando o povo e continuam em seus pronunciamento e atitudes no parlamento, estando mais preocupados com verbas públicas e fundo eleitoral e partidário, do que realmente com a reforma tributária, administrativa e até mesmo eleitoral.
Revelam estes “representantes do povo” o quão perniciosos são para seus eleitores. Basta analisar as ações de senadores como Renan Calheiros, Randolfe, Omar Azis, Alcolumbre e mais recentemente Rodrigo Pacheco que abriu as penas de pavão quando houve a possibilidade de vir a ser um presidenciável. Na Câmara sempre houve os travadores do desenvolvimento, mas Rodrigo Maia destruiu a possibilidade de crescimento do país com sua soberba e excesso de covardia. Pior ainda é ver o que os deputados permitiram que o ministro Alexandre de Moraes impusesse ao deputado Daniel Silveira, quando deveriam levantar a bandeira da independência dos poderes e o cumprimento da Constituição. O mesmo se pode dizer do Senado, ao qual cabe reordenar e regular o Poder Judiciário, mas se curvam das suas responsabilidades pelos acontecimentos à sombra do poder.
Toda esta subserviência do Legislativo Federal a um Poder que está a exacerbar da Constituição, quando já deveria ter dado um basta e extirpar das entranhas do Judiciário tudo o que está a desmoralizar este Poder.
Controlar as mídias sociais é um abuso de poder, é tornar o povo submisso a uma verdade que não se obtém da mídia convencional que está visivelmente ferida por não amealhar verbas públicas em profusão como no passado recente.
O Controle das mídias sociais somente servem para que o povo não possa expressar livremente suas vontades, pois existem leis que defendem a liberdade de expressão com respeito ao cidadão evitando calúnias, agressões verbais e outras que já estão previstas em lei. As mídias sociais não são terra sem lei, mas sim um campo fértil de ideias que estão a desagradar aqueles que sempre se aproveitaram das riquezas do nosso país e se mantiveram impunes.
O maior caçador de fake news, cometeu a maior e mais grave fake news quando jurou perante ao nosso sórdido Senado que defenderia a Constituição e que agora está a atropelá-la a qualquer custo e sem qualquer controle, agindo contra a Democracia.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".