EDITORIAL

Caso de amor não correspondido

Os noticiários estão repletos de situações das mais escabrosas possíveis sobre os relacionamentos entre as pessoas. A pandemia gerou uma avalanche de divórcios, pois os pares (para incluir todos os relacionamentos a dois) tiveram de conviver sob o mesmo tempo por muito tempo e as relações foram se desgastando por motivos diversos. A falta de oxigenação nos relacionamentos que ficaram confinados atendendo a loucura de governadores e prefeitos, saturou. A TV aberta falava tanto na pandemia que certamente é uma das sequelas do pós-covid, gerando depressão, pânico, emburrecimento de jovens e crianças e pais discutindo desde orçamento doméstico e mesmo o desgaste da relação.

Os resultados do confinamento estão sendo mostrados aos poucos. O que os governos fizeram “em nome da ciência” gerou um pânico imenso, pois ter covid era sinônimo de morte. Falar em tratamento preventivo ou curativo era pecado capital, mesmo que o fosse demonstrado por médicos renomados e do front de combate à contaminação. A China mostrou ao mundo como deveriam escravizar as populações de cada país contaminado dando o poder de tirania aos seus mandatários. O start do domínio comunista foi dado e diante da velha mídia comprometida altos faturamentos de origem chinesa se renderam. Ou alguém duvida dos investimentos e acordos celebrados com a China com as TVs Globo, Bandeirantes e CNN. A ideia era martelar as pessoas com as notícias funestas e catastróficas da pandemia a todo momento sobre quem está confinado. Uma clara tortura emocional do povo ou, as imagens impactantes das dezenas de covas sendo abertas e as pessoas impedidas de velarem seus entes depois do simples diagnóstico de morte por Covid. Ninguém mais morreu de outras enfermidades, tudo era covid ou com covid.

Mas o pior foi a dissolução de muitas famílias, algo que o comunismo busca incessantemente e com isto agora vimos o aumento de feminicídio, de suicídio e até tragédias onde uma família inteira é morta por um de seus membros que depois comete o suicídio.

Os casos de separação têm gerado o aumento de feminicídios, pois uma separação geralmente não é consensual e o marido não aceita o fim do relacionamento. O mesmo ocorre também ao contrário, mas em muito menor proporção. A briga dos membros que dividiam o mesmo teto sob um relacionamento gera raiva e perseguição por parte de um dos membros. Isto tem ocorrido com uma frequência assustadora e a briga judicial segue, se toma medidas protetivas, mas mesmo assim a tragédia por vezes acontece.

O caso do ministro Alexandre de Moraes e o deputado federal Daniel Silveira parece ser uma briga de companheiros onde um não foi correspondido e usa de todos os meios para subjugar ao poder do pretenso dominante. O caso Daniel Silveira já ultrapassou as explicações jurídicas e até gerou o sapateio de Alexandre de Moraes sobre a Constituição para perseguir o pretenso affair. Não mais se encontra dentro dos meios jurídicos as explicações para as atitudes do ministro, nem mesmo o cumprimento de um Decreto de Graça presidencial que é indiscutível por ser prerrogativa do presidente. Supor que seja por problemas mentais está fora de questão, pois há no histórico do ministro decisões bem elaboradas e pronunciamentos dentro do que se pode dizer “saber jurídico”. O que se pode imaginar é que tudo não passa de uma caso de amor não correspondido e que enquanto não voltarem ao relacionamento amigável este litígio poderá levar a uma quebra da harmonia das instituições. Ou seja, a esquerda na tentativa de retirar o presidente Bolsonaro das eleições buscam a destruir a Democracia para se vitimarem no caso de haver uma intervenção militar a exemplo de 1964.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".