Campanha nacional contra a gripe A começa hoje

 

População-alvo pode se vacinar das 8h às 22h até o dia 26 de maio em Porto Alegre | Foto: Tarsila Pereira / CP Memória

Tem início nesta segunda-feira, a mobilização nacional de vacinação contra a gripe A. A campanha deste ano inclui, pela primeira vez, os profissionais de educação no grupo prioritário. Ao menos 2,3 milhões de professores de escolas das redes pública e privada devem ser imunizados nos postos de saúde de todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, 3,6 milhões de pessoas estão entre os grupos prioritários no Rio Grande do Sul. Ainda conforme a pasta, a meta é imunizar 90% da população-alvo.

A imunização está garantida de forma gratuita a idosos, crianças de seis meses e cinco anos, indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), doentes crônicos, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Em âmbito estadual, a sugestão é que os municípios vacinem os docentes na própria escola. Segundo o secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, 1 milhão de doses já foram recebidas e distribuídas pelas cidades gaúchas. Outras 400 mil estão em fase de distribuição. O Ministério da Saúde vai repassar semanalmente as doses. Em 2016, até o final de março, o Estado já contabilizava 77 casos de influenza e 14 óbitos. Até o momento, segundo Gabbardo, foram registrados 10 casos, mas nenhum óbito em 2017.

Em Porto Alegre, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina pode ser encontrada em 140 salas de imunização. O atendimento à população ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Entretanto, o secretário de Saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim, alertou que a unidade de Saúde São Carlo, localizada na avenida Bento Gonçalves, na zona Leste, que atende até as 22h, vai vacinar a população até o horário de fechamento.

A campanha nacional segue até 26 de maio, sendo que o sábado, dia 13 de maio, é o Dia D de Mobilização Nacional, com os postos de saúde abertos no sábado. O principal objetivo da campanha é reduzir as hospitalizações e a ocorrência de mortes relacionadas à influenza. Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da gripe.