EDITORIAL

BOLSONARO E 420 BILHÕES DE REAIS

A pandemia trouxe uma nova visão da economia brasileira e levou a população a enxergar que a solução do país passa por maior participação e interesse na política brasileira. O povo vinha sendo roubado pela esquerda brasileira desde a década de 90 e o pior é que o mecanismo de desvio de recursos só foi sendo ampliado desde então. Foram fundos de pensão, a Petrobras, os Correios, a Caixa Federal e outras tantas estatais. Achaques aos cofres de estatais se deram de várias formas, sejam com superfaturamentos, apadrinhamento de amigos com altos salários, compras superfaturadas, uma miríade de relações espúrias no âmbito do governo federal. A Odebrecht e demais grandes empreiteiras quarteavam obras no Brasil e no mundo, tendo o presidente ladrão como garoto propaganda e vendendo facilidades em investimentos em países ditatoriais. Neste mar de corrupção foram mais de 1 trilhão de reais roubados da nação brasileira. Somente um diretor da Petrobras devolveu na lava jato de espontânea R$ 100 milhões que havia recebido de “bônus” por autorizar aquisições na estatal à máfia petista o que se pode ter ideia do que foi roubado somente nesta empresa.

Diante do que foi solapado da nação para países de esquerda, e dos recursos investidos em obras de construção de estádios que hoje custam mais de R$ 1 milhão por mês cada um para serem mantidos fechados (estádio de Manaus, Brasília e de Recife) fica fácil imaginar o que estes recursos representariam se investidos em melhorias nos hospitais de todo o país e no sistema SUS.

Bolsonaro em pouco mais de dois anos de sua gestão fez com que estatais tivessem revertidos os prejuízos que tomavam recursos do orçamento em superávits com capacidade de reinvestimento e modernização de estatais. É o caso do CEAGESP e dos portos brasileiros. A Caixa Federal além de proporcionar o pagamento de 60 milhões de pessoas com o auxílio emergencial, deu seguimento a investimentos na construção de moradias

O Rio Grande do Sul recebeu em 2020 R$ 40,9 bilhões do governo federal, sendo que destes R$ 5,1 bilhões se referem a suspensão da cobrança da dívida estadual para com a União, R$ 9,9 bilhões em repasses aos cidadão (auxílio emergencial e bolsa família), R$ 5,8 bilhões para combate a Covid e rotina do SUS e R$ 20,1 bilhões para o estado e os municípios. Este volume representa quase 25% a mais do que é normalmente repassado em relação aos anos anteriores. Isto permitiu que o governador ajustasse o “fluxo de caixa” e assim realizasse o pagamento em dia do funcionalismo e fizesse caixa para folha de pagamento como sendo um grande feito, deixando de investir em escolas e na saúde. Dos estados o que mais recursos recebeu foi São Paulo com a cifra de R$ 135 bilhões. Todos os estados receberam bilhões e que ainda receberam gratuitamente as injeções pré Covid, mas que mesmo assim alguns governadores insistem em comprar o que já lhes é fornecido.

O presidente fez o mínimo que lhe foi permitido, uma vez que o STF acionado pelo que há de pior na política brasileira para dar a autonomia aos estados e municípios para coordenarem o plano nacional de imunização feito pelo Ministério da Saúde.

Mesmo com este montante de recursos destinados me 2020 governadores de estados aquinhoados com os bilhões de reais passaram a acusar o governo federal pelas milhares de mortes por Covid. Mas quem promoveu a contaminação rápida do vírus no país foram os governadores de São Paulo e Rio de Janeiro que mesmo sabendo do decreto de emergência sanitária conseguiram promover o Carnaval para auxiliar a Rede Globo e seus patrocinadores na transmissão do Carnaval 2020. Quem não lembra que uma semana depois veio a primeira onda de contaminação e deu-se o início do fecha tudo e o fique em casa.

A CPI deveria ter focado seus esforços para saber da aplicação destes recursos bilionários pelos estados e municípios, mas infelizmente um grupo de mafiosos roubou a cena e escondeu as verdade do povo, buscando achincalhar com o esforço do governo federal que defendia a economia e a vida das pessoas. Aos poucos a verdade emerge da lama em que a imprensa, congresso e STF estão envoltos.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".