BOCA DO BALÃO

BOCA DO BALÃO 6744

FORTE chuva de ontem à tarde isolou uma parte do centro da cidade com o alagamento da Av. Jorge Dariva no trecho entre a rua Marechal Deodoro e a Rua 24 de maio. Foi necessário interditar o trecho para evitar prejuízos ao comércio próximo e aos veículos devido à altura da água. Locais como a Rua João Sarmento com a Bento Gonçalves e na Av. Brasil com a Faustino Soares também tiveram forte correnteza e alagamento. Pontos estes que logo são escoados, mas que podem impedir o trânsito no local pela correnteza e altura da água.

DMAE e demais municípios alagados da região metropolitana possuem seus engenheiros e não conseguiram recalcar as águas e muito menos agilizar os processos. Produtores de arroz rapidamente instalariam bombas de sucção, pois a experiência destes em lavoura e a solucionar problemas de bombeamento para a irrigação deixariam o mimimi e partiriam para uma solução metendo o pé na água. Se existindo diques e bombas de sucção potentes conseguem levar mais quase um mês para solucionar, novamente a população vai estar com suas casas e ruas alagadas. E o prejuízo desta inconsequência administrativa para com a população será indenizada como o governo costuma fazer com seus contribuintes?

GOVERNOS de todas esferas deveriam seguir realizando trabalhos no sentido de adiar ou perdoar dívidas correntes durante o período de reconstrução do estado. Umas soluções simples e que foram tomadas e ainda estão sendo feitas é a questão de placas de veículos perdidas na enchente que não terão tarifas para aquisição de nova placa, também emissão de nova identidade e documentos de forma gratuita, suspensão de parcelas de consignados e crédito pelo Banrisul com taxas menores. Poderia também a PGFN e Receita Federal suspender ações e parcelamentos existentes de forma a renegociar posteriormente de forma menos onerosa, dentre tantas outras que irão gerar mais gastos pelo contribuinte que terá dificuldade para readquirir moradia e seus móveis. Em suma, tirar o peso do Estado das constas do trabalhador e do empresariado até que haja uma nova realidade sendo firmada.