EDITORIAL

AGRO GAÚCHO AMEAÇADO

O Governo federal não esconde a vontade de destruir o setor do agronegócio para distribuir terras a invasores e terroristas do campo. Após a posse do atual governo o que se vê é uma intensa campanha para que o agro não prospere e aumente a população faminta, não só não Brasil, o que é um contrassenso, mas no mundo. Tais ações visam apoiar a “agricultura familiar” longe de ser com uma política agrícola responsável e de garantia para que a produção seja para sustento da família e da comunidade onde está inserida.

As recentes notícias de trabalho análogo a escravidão em nada se compara a situação análoga de nazifascismo gerado pelo ministro Alexandre de Moraes. Estes trabalhadores que vieram para serem safristas saem da miséria em que se encontram em seu estado natal, a Bahia em busca de oportunidades que lhes dão renda para subsidiar e alimentar a família em seu estado de origem.

A imprensa busca jogar na lama o nome de grande vinícolas da serra gaúcha e com tradição de mais de 100 anos na produção de vinhos e espumantes. A contratação de safristas ocorre em todas as plantações que precisam de muita mão-de-obra para a colheita. Isto ocorre nos pomares, nos parreirais, lavouras de arroz, feijão, café e nos canaviais. O serviço é bruto e o trabalhador conhece a atividade e sabe das dificuldades. O que se estranha é a forma de ataque às vinícolas que acreditaram numa empresa de recrutamento de pessoal e estão sendo punidas por gerarem a oportunidade de trabalho. A fiscalização do MPT certamente nunca verificou como se procede as colheitas e o trabalho nas ditas lavouras da “agricultura familiar” no norte do estado? Já verificou como a empreiteiras de rodovias mantém seus empregados nos acampamentos e acompanhou o comportamento destes empregados após o período laboral em suas instalações?

Por mais que as empresas ofereçam condições de moradia e alimentação estes não respeitam regras e condutas de acampamentos, muitos até se rebelam, ameaçam e até matam companheiros como aconteceu quando da construção da BR 101 no acampamento de uma empreiteira no Morro Alto.

A safra é um período curto e que precisa minimizar perdas na colheita e, portanto, o empregado safrista deve ater-se a atividade e apresentar produção. Se assim não o fizer ser premiado com a demissão por não ser produtivo.

A serra gaúcha é uma das mais prósperas no mundo na produção de vinhos e espumantes e esta campanha difamatória a ser feita contra as vinícolas visa justamente vender uma imagem negativa destas empresas. Tanto é assim que a ex-ministra que adora trazer muamba do exterior em viagem oficial já fez campanha para vinhos de outros países e para a compra de vinho da “agricultura familiar” algo que nem ela mesma sabe o que está falando, pois nem mesmo plantou um pé de alface na vida.

Agora parece ser a vez da produção orizícola do estado ser atacada com o “trabalho análogo” e fazendo com que mais desempregados e mais produtores amarguem prejuízos e sejam forçados a mecanização das lavouras para reduzirem os riscos de serem multadas e terem sua imagem vinculada a esta analogia. Mas onde estava o ditos fiscais para que orientassem estes produtores para não incorrerem nestas penalidades?

O agro gaúcho está sendo atacado em duas de suas grandes fontes econômicas do estado. Os próximos serão os produtores de soja, milho, de aves, suínos? Se faz urgente a mecanização da produção rural e o banimento da importação de mão-de-obra de outras unidades da federação. Estas unidades federativas devem gerar o trabalho para seus co-cidadãos, onde muitos que para cá acorrem é por não terem oportunidade em seu estado de origem.

Que os programas sociais, pagos pelos impostos de cidadãos trabalhadores devem acolher em nome do “amor” ao próximo e que vivam lá na situação análoga de miserabilidade, sem direito a salário, sem ter onde morar, sem ter água (como acontece com o Nordeste até hoje) e não ingerindo o mínimo de proteína, até mesmo a que a ex-presidentA apregoou, de comer ovo. Mas quem sabe com a “grande” queda do preço da carne venha a falaciosa picanha prometida em campanha e a cervejinha paga com mais um celular roubado e vendido, pelos inocentes sem oportunidades.

O agro gaúcho é pujante e certamente os parlamentares deveriam se levantar com o desmonte que a esquerda tenta buscar criando a pobreza em nosso estado, desfazendo nossa produção e abrindo caminho para invasão de terras.