EDITORIAL

A tomada do poder

O domingo foi o dia de governadores assumirem seus cargos em cada uma das 27 unidades da Federação, alguns eleitos outros reeleitos e uma parte conduzida à governança. Mas pior do que isto foi a tomada do poder pelo ex-presidiário e sua gangue ministerial que ficou muito bem evidenciada na leitura feita do discurso que lhe foi escrito para pronunciamento no Congresso Nacional. Não poderia deixar de haver a exaltação a quem cerceou as redes sociais, prendeu sem processo e solapou a Constituição em nome do poder maior, que passou a ser o TSE, referindo-se à coragem do ditador de toga em afrontar os poderes e até as
Forças Armadas. No discurso que entregaram o ex-presidiário uma enxurrada de mentiras a começar pelos 100 milhões de brasileiros famintos que representa praticamente 50% da população brasileira que é estimada pelo Censo 2022 em 212 milhões de brasileiros. Pela balança viciada da Justiça, que pende para a esquerda tudo foi o retrato de uma realidade, até mesmo para conseguir estourar o teto de gastos, cercear armas para os clubes de tiro, sem falar em desarmar bandidos. Quem ler o discurso verá que a sanha de poder e assim se vingar dos anos em que foi pego pelos seus crimes e dos brasileiros que lhe são desafetos verá o ódio e vontade de subjugar o povo em nome do “amor”.

A cerimônia vista no domingo, foi garantida pelo TSE e pela imposição de regras jamais vista num período eleitoral e contra um candidato a reeleição. Em reeleições anteriores era permitido toda a e qualquer atitude por parte do candidato a reeleição, até mesmo de usar avião presidencial e imagens de atividades presidenciais. Além disso, viu-se um público restrito cor de sangue para a cerimônia que mais parecia uma convenção chinesa de militantes do que de brasileiros. A única bandeira brasileira que se viu foi rapidamente escondida dando lugar a cartazes pedindo pelo socialismo, de exaltação ao ex-presidiário numa clara demonstração de que muitos ali estavam para dar volume, ganhar camiseta e bonés e o lanche e transporte gratuito pagos por sindicatos e outras organizações que se locupletam pelos recursos do trabalhador.

A encenação de tomada do poder se viu um cem número de lambe botas em busca de um quinhão da velha política de distribuição de cargos que haverá o inchaço passando de 22 para 37 ministérios e ainda fazendo discurso em acabar com a fome, talvez fazendo os famintos perecerem por falta de saúde e de comida como foi nos mais de 16 anos de uma esquerda socialista aproveitadora. No time de lambe botas não faltou ministros do STF e dos vendilhões da pátria como os presidentes da Câmara Federal e do Senado Federal.

Os brasileiros de bem viram cenas patéticas e de mentiras que foram replicadas pela imprensa que agora terão irrigados seus caminhos com a destinação de não mais 0,5% e sim de 2% do orçamento da União o que representa uma verba bilionária de R$ 20 bilhões.

Os discursos, tanto no Legislativo como na encenação da posse no Planalto, em nenhum momento citaram o que vai se fazer na segurança, como fará com as milícias e o tráfico dos morros onde tem livre trânsito, mas fez questão de ressaltar em desarmar a população que tanto “mal” causou na população. Uma clara demonstração do o problema é a população trabalhadora e de bem estar armada para sua proteção e não os meliantes e traficantes que matam milhares a cada ano em crimes banais e de grande brutalidade. Falar em saúde e elogiar o trabalho do SUS é fácil, o difícil é passados tantos anos de governo petista e a tabela do SUS não é reajustada levando dezenas de hospitais a quase falência, pois estes uma vez funcionando não podem deixar de atender a população, mas não são remunerados condizente com os custos do serviços. Os investimentos em saúde sempre foram pífios diante da necessidade que o sistema necessita para ampliar a qualidade de atendimento e resolutividade. Enquanto isso, se faz uma política social às avessas de somente dar dinheiro e nada de contrapartida como gerar oportunidades de trabalho para que estas pessoas gerem sua própria renda.

Ficou evidente que a população vai ter aumento de impostos, inflação e a ira socialista sobre a classe média e a ameaça aos mais ricos é mais uma falácia tornando os banqueiros os mais beneficiados do organismo.

A tomada do poder foi pacífica, por que a nação brasileira sabe que a violência gera mais violência, mas ao acordar sobre a sua importância para os destinos do país não esmorecerá em suas manifestações diante dos quartéis, até que o castelo de cartas da esquerda desmorone.