Apenados da PMEO realizam produção de bags

OSÓRIO – Desde setembro, dois pavilhões daPenitenciária Modulada Estadual da cidade (PMEO) estão recebendo a montagem de bags em ráfia para transporte e armazenamento de diferentes produtos, como: grãos, fertilizantes, cimento, areia e ração. Os itens são produzidos por apenados do presídio em sistema de regime fechado, por meio de uma parceria firmada entre a Polícia Penal e Sulpac Soluções em Embalagens.
Atualmente, 12 detentos realizam o trabalho. Mas a ideia é que esse número chegue a 50. Além disso, está prevista a reforma de outros dois módulos da PMEO para a instalação de uma segunda linha de produção, totalizando 100 trabalhadores. Após concluída, a meta é produzir 700 bags por dia. Para poderem realizar o serviço, todos os presos receberão certificação em Costura, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e treinamento para o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI). Vale ressaltar que os apenados recebem 75% do salário-mínimo e remição de um dia a cada três trabalhados.
OUTROS SERVIÇOS
Além da recém-iniciada produção de bags, a Penitenciária de Osório também conta com uma parceria com uma indústria de vestuário feminino, empregando 25 pessoas, e mais 215 nas ligas laborais internas e artesanato. E, não para por aí. Está em tramitação para que o presídio receba uma nova área de confecções, a qual irá empregar mais 25 presos. Já na questão da Educação, em agosto, foi inaugurada a nova sede do Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos (NEEJA) Novos Ventos. Na ocasião, foi realizada a formatura dos Ensinos Fundamental e Médio de 232 detentos.
De acordo com o diretor da PMEO, Carlos Roberto da Silva Marques, o aumento das atividades de trabalho e ensino contribui até na manutenção da ordem e disciplina dos presos. A Penitenciária conta com aproximadamente 1,5 mil apenados nos regimes fechado e semiaberto: “Temos quase 400 apenados estudando. Tudo isso ajuda a melhorar o aspecto da segurança, tranquiliza o ambiente e permite condições mais dignas para a permanência”, declarou Carlos Roberto.
CRÉDITO: Rodrigo Borba