Estacionamento Rotativo é suspenso por 120 dias
OSÓRIO – Começou a valer no domingo (2), a suspensão do Estacionamento Rotativo na cidade. Após notificar a empresa responsável pelo serviço, no início de janeiro, a prefeitura resolveu aplicar a suspensão pelo período de até 120 dias (quatro meses). Durante esse tempo, a Administração Municipal irá reavaliar o modelo de contrato.
Após a avaliação, o prefeito Romildo Bolzan Júnior afirmou que será realizado um debate sobre o projeto, junto com a população osoriense, antes que seja tomada alguma decisão definitiva: “Queremos saber exatamente o que a comunidade quer e, no final disso, faremos a readequação do modelo ou a sua extinção”, declarou Romildo.
ROTATIVO
Com projeto inicial para 1.062 vagas, o Estacionamento Rotativo começou a funcionar na cidade em 26 de julho de 2021. De lá para cá muita coisa foi discutida sobre o serviço, o qual, até hoje, divide opiniões dos moradores. De um lado, têm os que defendem, visto que, antes do Rotativo chegar, era praticamente “impossível” conseguir um lugar para estacionar no Centro. Por outro lado, têm o pessoal que é contra e alega que o Rotativo foi prejudicial para o comércio da região, afastando as pessoas para estabelecimentos dos bairros e até para municípios vizinhos.
Novamente em pauta, é óbvio que não se chegará a um consenso sobre o futuro do Estacionamento Rotativo no município, ficando na mão do prefeito Romildo Bolzan Júnior decidir se acaba ou não com o serviço com a Pare Fácil. Lembrando que o contrato entre prefeitura e a empresa é de aproximadamente cinco anos, o qual se encerrará somente em 2026. No caso de cancelamento antes do prazo final, o Executivo terá que pagar uma multa. Aí voltamos ao mesmo ponto que gerou discussão na Gestão Municipal anterior: a prefeitura terá dinheiro para pagar a multa? Não é de hoje que a Administração vem sofrendo com a falta de recursos e, mais uma vez, o empasse do dinheiro poderá ser o ponto decisivo para a extinção ou não do Estacionamento Rotativo. Na questão financeira, o Rotativo foi um fracasso, pelo menos para a empresa responsável pelo serviço, que esperava conseguir valores próximos a outras cidades que possuem o serviço. Nesse ponto, os proprietários vão querer recuperar uma parte do investimento. Não se sabe se o repasse nos ganhos de pouco mais de 30% para a prefeitura será levado em conta. O que resta para a população osoriense é aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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