Campus do IFRS está sob nova Gestão

OSÓRIO – No dia 02 de janeiro tomou posse a nova Gestão do Campus do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Após ser eleito no ano passado, Marcelo Paravisi assumiu de forma oficial a direção do Campus. Ele ocupou o lugar de Marcelo Telles, que renunciou ao cargo em setembro de 2024.
Paravisi é professor de Informática no Campus Osório desde 2012, com atuação nos cursos Técnico em Informática (modalidade Integrado ao Ensino Médio), Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS – modalidade Superior) e Operador de Computador (modalidade Concomitante, articulado a Educação de Jovens e Adultos – EJA – e em parceria com a Escola Estadual Professor Milton Pacheco – Ciep).
Antes de assumir como diretor-geral pro tempore, Marcelo estava atuando como coordenador dos cursos ADS e Operador de computador. Ele ficará no cargo até fevereiro de 2028, período que terminaria o mandato do seu antecessor. Além de Paravisi, a nova Gestão do IFRS, Campus Osório conta com os seguintes nomes: Felipe Parisoto (Direção de Ensino); André Bilibio Westphalen (Coordenação de Ensino); Claudia Simone Cordeiro Pelissoli (Direção de Extensão); Rafaela Fetzner Drey (Direção de Pesquisa e Inovação); Gleidson Barreiro Flores (Direção de Administração); Maria Cristina Schefer (Coordenação de Desenvolvimento Institucional). A seguir veja as principais propostas da equipe:
ENSINO
–– Oportunizar espaço e tempo aos docentes para construção de propostas interdisciplinares e inclusivas, em interlocução com o setor pedagógico e de forma prévia ao ano letivo;
— Estruturar as dinâmicas de reuniões e formações de forma sensível às demandas e ao perfil do corpo docente e técnico institucional;
— Remodelar a dinâmica de demandas estudantis nos conselhos de classe;
— Reestruturar os espaços físicos de atendimento individualizado ao estudante;
— Estruturar a monitoria para estudantes com Plano Educacional Individualizado.
— Estabelecer um grupo de estudos para Adaptações de Grande Porte (institucional);
— Estabelecer critérios para suspensão de aulas com base em indicadores da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Sul, assim como procedimentos para recuperação de conteúdo e avaliações;
— Atualização de documentos orientadores dos discentes;
— Fortalecer e expandir o IFRS Portas Abertas, em especial para os cursos noturnos. Estudantes participarem mais no processo de divulgação. Consolidar um grupo de trabalho;
— Verticalização do ensino e fortalecimento/qualificação de eixos. Concluir as revisões dos projetos pedagógicos dos cursos de nível médio integrado e superiores. Viabilizar a discussão sobre a ampliação do Ensino Médio, assim como possíveis modelos;
— Promover ações institucionais de integração com a sociedade no campo de formação docente;
— Otimizar os fluxos do setor de ensino;
— Promover maior integração do NEAD às ações docentes;
— Viabilizar espaços para capacitação docente e formações com a comunidade interna e externa em diálogo com os núcleos de ações afirmativas, inclusivas e de diversidade.
EXTENSÃO
Fortalecimento do setor de Extensão, juntamente à comissão de extensão (CGAE) através de:
— Capacitações sobre fluxos específicos (submissão de ações, prestações de contas, participação em eventos);
— Palestras sobre tendências extensionistas mundiais, regionais e locais; Promoção do relacionamento interpessoal do público interno (CGAE, coordenadores, bolsistas e voluntários), visando ampliar as possibilidades de atuação na comunidade externa;
— Fortalecimento do diálogo e auxílio na expansão das atividades dos núcleos a partir de: Reuniões periódicas com os coordenadores/representantes;
— Apoio a atividades realizadas pelos núcleos na comunidade interna e externa.
I- Incentivo à criação de projetos integradores e indissociáveis: que articulem ações de ensino, pesquisa e extensão (EPE) a partir de:
–– Seminários intercampi de apresentação e compartilhamento de projetos já consolidados;
– Estímulo ao diálogo entre ações de extensão, pesquisa e ensino que possam se entrelaçar a partir das áreas de atuação, público-alvo, objetivos, dentre outros.
–– Ampliação das estratégias de comunicação de ações extensionistas nas comunidades interna e externa com vistas à:
–– Ampliação da divulgação prévia das ações que irão ocorrer;
–– Captação de demandas para a realização de novas ações;
–– Incentivo ao aumento de parcerias com instituições públicas e privadas, juntamente ao setor de desenvolvimento institucional;
–– Divulgação direcionada à comunidade externa das oportunidades que disponibilizamos, envolvendo ações em meios de comunicação e presença do campus em eventos locais e regionais, como feiras científicas e Feiras do Livro;
–– Aprimoramento da atuação do setor de estágios no campus, a partir da revisão de fluxos e criação de estratégias para ampliar a difusão das informações entre os estudantes;
–– Incentivo a proposição de ações com foco na articulação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, divulgando amplamente o que são os ODSs e como podem se articular entre si; propondo ações que discutam essa tendência e importância.
PESQUISA
— Fortalecimento e atuação na comunidade interna (servidores e estudantes);
— Atividades de trocas de experiências entre pesquisadores do campus (e estudantes);
— Ações práticas de iniciação científica, como oficinas de produção de resumos, artigos científicos, relatórios; apresentações orais; confecção de pôsteres; preenchimento de Currículo Lattes; dentre outras atividades);
– Oficinas e capacitações relacionadas à participação em editais, acesso a informações acerca de documentos e plataformas referentes a projetos de pesquisa e inovação;
— Incentivo ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares e integradores, visando o fortalecimento de ações indissociáveis e a participação dos núcleos em atividades de pesquisa e inovação.
— Ampliação da pós-graduação no campus;
– Realização de estudos de demanda para implantação de novos cursos de pós-graduação (incluindo parcerias com outras instituições da região)
– Viabilização de novos cursos de especialização a partir da verticalização;
– Construção de uma proposta de pós-graduação stricto sensu, em acordância com dados oriundos de estudos de demanda institucionais;
– Criação de um periódico online para divulgação científica;
– Divulgação das atividades de pesquisa e inovação;
– Difusão da produção científica em redes sociais e seminários mensais, visando demonstrar o impacto da pesquisa na vida cotidiana;
– Intercâmbio de projetos com a comunidade externa, especialmente em escolas públicas da região;
– Incentivo aos grupos de pesquisa na divulgação de seus resultados;
– Apoio à participação de estudantes e servidores do campus em eventos científicos de alcance nacional e internacional; – Apoio ao estabelecimento de parcerias, articulando os setores do campus para centralização de demandas, captação, formalização e acompanhamento (através de formações para servidores e comunidade).

CRÉDITOS: IFRS