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Reportagem exibida no programa Fantástico mostra o descontrole em um programa bilionário de incentivo ao ensino profissionalizante e, também, um esquema de fraude nos pregões eletrônicos do governo federal. O superfaturamento ocorre em compras do programa Brasil Profissionalizado, criado pelo Ministério da Educação em 2007 para estimular o ensino técnico.
O objetivo do programa é construir escolas, equipá-las, garantir aulas práticas e preparar os jovens para o mercado de trabalho. Um dos casos com problemas é registrado na Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre. O MEC enviou ao colégio uma caldeira de vapor nova, comprada por R$ 30,8 mil. O equipamento é inútil, já que não existe curso de caldeireiro no Parobé.
Na Escola Técnica 25 de Julho, em Ijuí, uma afiadora cujo preço de mercado é de R$ 6 mil foi comprada por R$ 72 mil. No total, o governo gastou mais de R$ 450 milhões em equipamentos distribuídos para 18 Estados. O MEC anunciou sindicância e rigor na investigação.