EDITORIAL

CLIMA EXPÕE INEFICIÊNCIA DOS GOVERNOS

Nosso país vem sendo roubado por décadas durante o processo de implantação do comunismo cuja preocupação central é desconstruir a sociedade e saquear suas riquezas. O petismo vem assim agindo quando coloca questões raciais, direitos humanos, diversidade sexual, desconstrução da segurança pública, programas sociais com fins políticos, “empoderamento” da mulher, disrruptura da cultura do povo, degradação do ensino e o desmonte do sistema de saúde.

Enquanto a nação discute estas abobrinhas, a espera de picanha, o Nordeste a cabrestiado novamente com o fornecimento de água com a suspensão da transposição do São Francisco, voltando a ser esperança e não mais a realidade que estava sendo construída até 2022. O Rio de Janeiro, um dos estados mais ricos da nação sofre com a favelização crescente e desastres nos morros em cada enxurrada, mas os políticos que roubaram até frequentam academia de ginástica para usufruir do que roubaram. A Petrobras volta a irrigar os campos de propina e tira dinheiro dos brasileiros mantendo os preços da gasolina mais elevados que o preço internacional, quando poderiam ser mais baratos por ter sua própria produção nacional. As estatais voltaram a ter grande prejuízos, algo que até os Correios vinham tendo superávit. O bobo da corte que tiraram da cadeia para assumir a presidência para então ter sua lua de mel com dinheiro público e em vários lugares luxuosos do mundo exibindo sua clarimunda. Tudo tem servido para desviar o foco do que é preciso e necessário.

Os desastres naturais que tem ocorrido revelam o quanto o estado foi omisso na gestão territorial de suas unidades municipais, estaduais e federal. Mas focando este assunto para o nosso Rio Grande do Sul que foi endividado pelas suas gestões passadas que abrigavam no bojo do tesouro do estado várias estatais o que se viu foi um sucateamento de toda a infraestrutura. São as rodovias estaduais, o saneamento básico, a eletrificação e distribuição de energia, a distribuição do gás natural do gasoduto que veio até o estado e restringe a uma pequena parcela do estado, enfim vários setores que foram ficando sem investimentos mas consumindo recursos do estado.

A venda da ex-CRT foi uma demonstração clara de que o Estado deve se ater a sua finalidade principal pela qual o contribuinte paga a conta. A Educação, Saúde e Segurança Pública e mobilidade. Estes setores em grave situação desde a escolas caindo aos pedaços, hospitais fechando e reduzindo leitos, criminalidade em ascenção e as rodovias que ainda não permitiram acessos decentes a vários municípios às rodovias de escoamento da produção e ao porto de Rio Grande.

A privatização da CEEE e Corsan tem um atraso de mais de 10 anos, mas felizmente o Estado se livrou deste passivo entregando a sucata para investidores e que por certo logo estarão tendo lucratividade e prestação de bons serviços. Os fenômenos naturais demonstram a fragilidade das estações de tratamento de água quando da falta de energia e estas deveriam ter geradores por serem um serviço essencial. A energia elétrica que agora crucificam a CEEE Equatorial tem uma rede sucateada e que a estatal não vinha acompanhando a necessidade de investimentos para expansão da distribuição e da transmissão. Tanto que parques eólicos buscaram o nordeste por não haver redes de transmissão para atender a interligação do sistema.

O problema que a população sofre com a falta de energia é por ter-se as redes elétricas em postes, quando já poderiam em boa parte, principalmente em ruas e bairros muito arborizados serem subterrâneas. Mas mesmo assim há de se compreender que há riscos de acidentes com a rede ligada com a cidade em situação de desastre natural. O grande problema da CEEE Equatorial é desta não ter implantado um sistema de resposta rápida ao consumidor ou de esclarecimento à população de suas ações para resolver os problemas ocorridos. Também a CEEE Equatorial herdou postes apilhados de redes inservíveis e que pesam nos postes e causam transtornos e demonstram o abandono que a estatal CEEE estava tendo com este patrimônio. Mas é importante a população entender, mesmo com todos os seus problemas que as equipes são de pessoas e que estas estão a prestar o melhor pela empresa e pelo consumidor, mas sem colocar a vida destes em risco.

Para a Corsan é fácil ser mais um a reclamar da falta de energia, mas se vermos supermercados, frigoríficos, e outras empresas particulares que precisam de energia, estas possuem geradores e não ficam a jogar a culpa para a eficiência ou ineficiência da distribuidora de energia.

O que hoje reclamamos é por que e as estatais que deram origem a estas empresas foram sucateadas e não buscaram investir no negócio, pois estatal o negócio é cabide de emprego e não bons serviços ou modernização dos serviços ou simplesmente melhoria do serviço. Então fica claro que os governos demonstram que não são bons administradores de empresas e agora recai o problema para quem assumiu a bronca.