EDITORIAL

SEGURANÇA DE MAL A PIOR

O Brasil durante anos vem enfrentando altos índices de criminalidade e juntamente com este índice acompanhou a impunidade e a leniência do Judiciário. As invasões de terras eram constantes, manifestações nas ruas depredavam lojas, patrimônio público e até saqueavam lojas e revendas de veículos. No campo eram plantações dizimadas, décadas de pesquisas perdidas e patrimônio de produtores rurais eram saqueados e animais abatidos. Eram os Stédiles da vida, José Rainha e até Guilherme Boulos incitando invasões em prédios.

O leitor soube de alguma vez estes baderneiros serem presos por comandarem estas invasões e depredações? Alguém soube dos trabalhos da Polícia Federal investigando estes casos. De algum ministro da suprema Corte intervir em prol da Democracia e do direito a propriedade? Pois foi assim que que o sistema foi sendo montado para que o bandido seja o senhor de bem e o senhor de bem o bandido que trabalha e paga impostos para sustentar esta cambada de ladrões e usurpadores do bem alheio.

Todos devem lembrar da famigerada rede Globo quando haviam tiroteios nas favelas entre grupos rivais e algum civil, seja adulto ou criança abatido, apenas dizer que foram crimes de bala perdida. Mas se tivesse policiais combatendo o crime que estivesse revidando à bandidagem isto era um problema, pois logo todos os policiais eram retirados do serviço para descobrir a arma que poderia ter ocasionado o disparo fatal. A polícia sendo massacrada pela mídia por defender o cidadão de seu direito de ir e vir e de combater o tráfico. Mas mesmo com a prisão ou morte do traficante ou integrante do grupo criminoso a polícia tinha de passar horas ou dias a mercê do Judiciário e de sindicâncias para defender aquele que arriscou a vida para dar proteção a milhares. Um trabalho intenso e arriscado que logo depois o próprio Judiciário logo repunha nas ruas, sejam por falta de espaço em presídios, sejam por motivos outros não constantes em meio as leis que dizem aplicar.

Fatos assim ocorreram ao longo do tempo e com isto a bandidagem e o narcotráfico ganharam mais espaço e mais poder de fogo, pois para estes não tem judiciário, inquérito e aguardar sentença. Algo que Alexandre de Moraes aprendeu bem não que seja para acabar com a bandidagem, mas sim para servir àqueles que o coroaram. A lei e a Constituição foram relegadas a segundo plano e passou-se a adotar a mente brilhante da supremacia do STF do alto de suas mordomias.

Atualmente estamos vendo o triste caminho que a Justiça e o sistema de segurança estão tomando. O ditador do Maranhão premiado como ministro da Justiça conseguiu um 8 de janeiro para ser vangloriar e assim conseguir uma cadeirinha no céu dos deuses da lei. Em seu lugar o famigerado ex-ministro do STF que foi o primeiro a solapar a Constituição brasileira abrindo o caminho para que hoje Moraes e Barroso e sua equipe de apoio estão a fazer com os brasileiros irmanados com o maior ladrão do país, dito pelos próprios ministros a época da Lava jato. Lewandowski foi quem descumprindo a Constituição com o apoio de Renan Calheiros, presidente do Senado a época deixou a aplicar a pena prevista para o caso do impeachment da dislexa e terrorista Dilma. A pena previa a perda dos direitos políticos, assim como as regalias de ex-presidanta e que não foi aplicada.

Este pioneiro em chutar a Constituição é quem comandará a pasta do Ministério da Justiça no governo do descondenado e dará o rumo do combate à corrupção e da bandidagem, assim como ao do narcotráfico no país. Quem sabe possa vir a ser o ministro que irá colocar os generais melancias a pintar o meio fio da Esplanada dos Ministérios e vir a cortar mais verba do orçamento militar, uma vez que a China já considerou o poderio militar brasileiro risível. A segurança do país é como um queijo suíço, onde há muitos furos e há muitas ratazanas que estarão a se servir e a servir aquele que foi tirado da cadeia para comandar esta nação.

Este ano poderá ser o momento de nos equiparar a Venezuela e logo poderemos viver o que hoje o Equador está passando com as milícias e o narcotráfico.