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Osório registra casos suspeitos de Varíola dos Macacos

OSÓRIO – O município de Osório registrou dois casos suspeitos de Monkeypox (a Varíola dos Macacos). Com isso, a Vigilância Sanitária emitiu um alerta a população osoriense. Mesmo com a baixa letalidade da doença, todas as pessoas que apresentarem os sintomas devem procurar atendimento de saúde. Outra orientação é que os jovens estejam vacinados contra a varicela.

Mesmo sem medicação para o tratamento específico da doença, Anne comentou que a equipe de saúde de Osório já foi capacitada para atender pessoas que apresentem os sintomas da doença. Lembrando que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está em fase teste para liberar um medicamento para doença. Além disso, o Ministério da Saúde já importou uma quantidade de vacinas, as quais devem ser aplicadas, em um primeiro momento, nos profissionais da saúde que estão em contato com pacientes infectados.

Vale ressaltar que o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) lançou uma cartilha, disponível nas suas redes sociais, com as principais informações sobre a Varíola dos Macacos. Veja a seguir um resumo sobre a doença:

O QUE É? É uma doença transmitida pelo Vírus Monkeypox, que pertence ao gênero Orthopoxvírus, presente, normalmente, em roedores. No Brasil, o primeiro caso confirmado foi em 09/06 deste ano e neste momento já há transmissão comunitária do vírus.

SINTOMAS – Os primeiros sinais da Varíola dos Macacos são lesões na pele ou em mucosas, de início agudo, em qualquer parte do corpo. Elas podem estar associadas a febre, dor de cabeça, dores musculares, gânglios inchados, calafrios e cansaço. Esses sintomas costumam surgir entre cinco e 21 dias após o contato com o vírus e costumam durar de 14 a 21 dias.

TRANSMISSÃO – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus é transmitido principalmente por contato com o virus, por meio de animais infectados. Entre pessoas, a transmissão pode ocorrer por meio de contato pessoal como secreções respiratórias e lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados. A maioria dos casos confirmados até o momento têm histórico de contato íntimo, em relações sexuais.

DIAGNÓSTICO – Pode ser feita por avaliação médica, através da avaliação do histórico de saúde e sintomas apresentados. A confirmação da doença é realizada, normalmente, com a coleta da secreção ferida, que é analisada em laboratório, por meio do teste em PCR, com o objetivo de identificar o vírus responsável pela doença.

TRATAMENTO – Normalmente não é necessário realizar tratamento específico para a Varíola dos Macacos, já que os sintomas da doença costumam desaparecer após algumas semanas. No entanto, em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos para aliviar os sintomas mais rapidamente.

PREVENÇÃO – Use máscara; distanciamento; higienização frequente das mãos; evitar contato próximo com pessoas diagnosticadas com a Varíola dos Macacos; além de evitar tocar as bolhas ou entrar em contato com a roupa e objetos de uso pessoal de pessoas que possuam sinais e sintomas de Varíola dos Macacos.

Foto: Divulgação