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Operação do Ministério Público apreende 4,1 toneladas de alimentos no Litoral

Operação foi realizada entre segunda (14) e quarta-feira (16), em três cidades do Litoral Norte.

O Ministério Público do RS (MP-RS), juntamente com outros órgãos do Estado, por meio de uma força-tarefa do Programa Segurança Alimentar, iniciou nesta semana uma série de ações para fiscalizar estabelecimentos comerciais no Litoral Norte gaúcho. Na segunda-feira (14), um bar e três mercados de Tramandaí, foram fiscalizados.

Segundo o MP-RS, um dos mercados foi interditado totalmente e outro teve seu açougue e padaria interditados. Os locais apresentaram produtos sem indicação de procedência, vencidos, alimentos fora da temperatura adequada, entre outras irregularidades. Ao todo, foi apreendida pouco mais de tonelada de produtos impróprios para o consumo.

Em Capão da Canoa foi apreendida mais de uma tonelada de alimentos impróprios.

AÇÃO EM TORRES

Na terça-feira (15), a vistoria ocorreu em três supermercados de Torres. A padaria de um dos mercados inspecionados foi interditada e, em outro, o açougue. No terceiro mercado não foram encontradas irregularidades. Aproximadamente 400 quilos de alimentos foram apreendidos. Entre as irregularidades foram constatados produtos sem procedência, vencidos e alimentos mantidos em temperatura inadequada.

LEGENDA: Em Torres, ação apreendeu 400 quilos de produtos impróprios para consumo.

RESTAURANTE INTERDITADO EM CAPÃO

Na quarta-feira (16), quatro estabelecimentos, entre eles dois restaurantes, um mercado e uma distribuidora de alimentos foram fiscalizados em Capão da Canoa. Na ação, foram apreendidas e inutilizadas aproximadamente 2,69 toneladas de alimentos impróprios para o consumo, sendo um restaurante interditado.

Os principais problemas encontrados nos locais vistoriados, conforme o coordenador do Gaeco, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, foram produtos com prazos de validade vencidos ou sem prazos de validade, sem procedência e rotulagem, armazenados em temperatura inadequada, higiene precária e presença de mofo.

No final, durante toda a Operação, foram apreendidas mais de 4,1 toneladas de alimentos. Segundo a Polícia Civil, os responsáveis pelos estabelecimentos interditados foram autuados e vão responder por crime contra as relações de consumo. Além do Ministério Público, as ações contaram com agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Vigilância Sanitária, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), da Delegacia do Consumidor e da Patrulha Ambiental (Patram) da Brigada Militar (BM).

LEGENDA: Agentes interditaram restaurante de Capão da Canoa.

Fotos: MP