Cpers aprova greve do magistério por tempo indeterminado

Cpers aprova greve do magistério por tempo indeterminado

thumb (4)A assembleia do Cpers Sindicato aprovou, na manhã desta terça, por tempo indeterminado, greve do magistério gaúcho. A medida foi tomada em virtude da parcela de R$ 350 paga pelo governo gaúcho aos servidores. A decisão foi tomada no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre.

Cpers também aprovou que não vai recuperar os dias parados até que o governo realize por completo o pagamento dos salário. A categoria agora faz uma caminhada em direção ao Palácio Piratini.

Nessa segunda, professores e funcionários de escolas estaduais do Rio Grande do Sul aderiram a uma nova campanha para denunciar os atrasos de salário e passaram a registrar boletins de ocorrênciem delegacias de polícia de várias cidades, com denúncias do parcelamento de salários por José Ivo Sartori. Nos documentos, eles registram o descumprimento do artigo 35 da constituição estadual: “O pagamento da remuneração mensal dos servidores públicos do Estado e das autarquias será realizado até o último dia útil do mês do trabalho prestado”.

O terceiro depósito, de R$ 170,00, aguardado para a última sexta-feira, também não foi feito ontem e pode não se concretizar nesta terça-feira. A Secretaria da Fazenda sustenta o cronograma previsto originalmente, de quitar as nove parcelas até o dia 13.

Segundo integrantes da Fazenda, não há previsão de ingresso de receitas novas no Tesouro do Estado, salvo a possibilidade de crescimento, até o dia 8, no saldo dos depósitos judiciais, situação prejudicada pelo feriado do dia 7, na quinta-feira. Os recursos que mensalmente reforçam o caixa nos dias 9 e 10 irão se concretizar apenas no dia 11, em função do final de semana, que coincidirá com as datas.

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