40 BILHÕES baratearia a energia elétrica?
Inaugurada pela ex-presidente Dilma em 2016, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará será tanto ou maior em produção de energia hidrelétrica como Itaipu binacional. O mega projeto em meio a mata amazônica construída com o represamento do Rio Xingu teve recursos dos fundos de pensão, BNDES e da Eletrobrás. Uma festa de bilhões de reais com as empreiteiras já conhecidas do esquema de corrupção com o governo petista.
A produção esperada pela Belo Monte era de 11.233MW por mês em suas 18 turbinas, mas com a deficiência hídrica uma turbina não está a funcionar e a geração tem sido pouco mais de 500MW mês, pois há muitos desligamentos em razão do pouco volume de água no reservatório. Uma obra monumental em tamanho e em custos, bem como em desvios de dinheiro. Isto sem falar do projeto que ambientalmente não era aconselhável, mas que o governo petista considerou na visão de Dilma como um belo monte de dinheiro a distribuir para a parceirada, ONGs, empreiteiras, políticos, etc. Um desperdício que não resolveu em nada a falta de produção e energia mais barata e menos poluente, mas Belo Monte foi ambientalmente desastrosa.
Estes R$ 40 bilhões investidos e certamente há muito mais envolvido poderia ter sido destinado ao BNDES para financiar o desenvolvimento da energia fotovoltaica e na ampliação de parques eólicos em todo o país. Contudo o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 1 milhã de unidades consumidoras com geração própria de energia, tendo como fonte solar.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), ao atingir esta marca representa mais de 8,6 gigawats de potência instalada, o que significa o que equivale a cerca de dois terços (2/3) da potência da usina de Itaipu Binacional. Tal capacidade instalada representa um total de mais de R$ 44 bilhões em novos investimentos no País, além de agregar 26º mil empregos acumulados desde 2012 em todas as regiões do Brasil.
No Brasil são mais de 89 milhões de consumidores de eletricidade e apenas 1.1% já utiliza a energia limpa e renovável e vem num crescente a cada ano devido aos financiamentos com baixas taxas e que tem o equipamento como garantia do empréstimo. No levantamento da ABSOLAR o número de unidades consumidoras que utilizam a geração própria de energia solar tem os consumidores residenciais no topo da lista, representando 76,6% do total. Depois aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (13,4%), produtores rurais (7,6%), indústrias (2,1%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%). A geração própria de energia solar está presente em 5.446 municípios em todos os estados brasileiros. Os cinco municípios líderes estão Cuiabá (MT), Brasília (DF), Uberlândia (MG), Teresina (PI) e Fortaleza (CE), respectivamente.
Se a política desastrosa e corrupta petista estivesse voltada para soluções para o país poderia ter subsidiado investimentos em energia solar em áreas remotas do nordeste onde não há energia elétrica e assim levando qualidade de vida aquele povo sofrido pela seca e pelo coronelismo político.
Ainda há tempo para que um projeto forte do Governo Federal viabilize e incentive a geração própria de energia de fonte solar, pois o retorno do investimento haverá e ainda possibilitará projetos sociais levando a comunidades carentes de todo o país, pois o sol é abundante em toda extensão territorial brasileira, em especial no norte, nordeste e centro-oeste brasileiro. Nosso país é rico em potencialidades, mas tem governos pobres de espírito social e corruptos. Quem sabe seja o momento d esse dar o basta nesta baderna e assim buscar um país não de potencialidade, mas sim de prosperidade.