37 mil metros de fios elétricos foram furtados na região no 1º trimestre

Entre janeiro e março de 2020 foram registrados 329 casos de furto de cabos elétricos no Litoral Norte.

O crime de roubo de fios de eletricidade tem ocorrido com certa frequência no Litoral Norte e nesse ano os números só têm aumentado. Segundo um balanço realizado pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), esse é a segunda principal causa de falta de luz na região. Entre janeiro e março foram 329 casos de roubo de fios, o que equivale a 14% das ocorrências registradas pela CEEE nesse período.

Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre de 2020 foram furtados 37 mil metros de cabos de energia. Dos aproximadamente 300 mil clientes que a CEEE atende no Litoral Norte, 170 mil já foram prejudicados com desligamentos provocados por esses crimes.

A predominância dos casos ocorre nos municípios de Arroio do Sal, Imbé e Tramandaí. Só no último final de semana, 10 mil pessoas de outra cidade da região acabaram ficando sem luz por conta do furto de fios da rede elétrica. O caso aconteceu na madrugada de domingo (26), em Xangri-lá. Segundo a CEEE, o desligamento ocorreu por volta das 2h e a luz só retornou após as 3h e 40min.

A polícia ainda segue procurando os infratores. O Comando Regional de Polícia Ostensiva do Litoral (CRPO) segue trabalhando para combater esse tipo de crime na região e não descarta a realização de operações nas próximas semanas para tentar localizar os responsáveis por essa série de roubos em todo o Litoral.

VALE RESSALTAR

Os cabos de energia elétrica normamente são furtados para a obtenção do fio do cobre. É bom lembrar que locais de reciclagem costumam pagar um bom valor por esse tipo de material. Em média o quilo do cobre custa de 15 a 20 reais podendo chegar em alguns lugares a valer ainda mais. Esse valor é maior do que é comum se pagar por outros materiais recicláveis como o papelão, a garrafa pet e até mesmo as latinhas de cerveja e refrigerante (o alumínio). Não é a toa que cada vez mais criminosos estão entrando nesse ramo na venda de fio de cobre.

Foto: CEEE