RS abre mais de 2,4 mil postos de trabalho formais em junho
O Rio Grande do Sul fechou o mês de junho com 2.443 novos postos formais. No acumulado do ano, entre janeiro e junho de 2025, o Estado somou 76.368 novos empregos formais. Como comparação, em 2024 o estado gaúcho fechou o ano tendo gerado 63.265 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Em junho, o RS apresentou desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com saldo de 2.929 vagas. Na sequência aparecem os setores de Comércio (642) e Construção (10). Agropecuária (-196) e Indústria (-942) registraram resultado negativo.
As novas vagas no Estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 2.649 postos. Pessoas com Ensino Médio completo foram as principais atendidas, com 2.769 vagas no RS. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 3.363.
MUNICÍPIOS – Porto Alegre foi a cidade gaúcha com melhor saldo em junho, com 534 novos postos. A capital tem hoje um estoque de 590,7 mil de empregos formais. Na sequência das cidades com melhores desempenhos no Estado aparecem Vacaria (506), Canoas (465), Gramado (296) e Vera Cruz (296).
NACIONAL – O Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada criados nos seis primeiros meses de 2025. São 1.222.591 vagas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Só no mês de junho, foram 166.621 postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões.
O saldo do emprego em junho foi positivo em todos os setores da economia, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 77.057 vagas, crescimento de 0,33%; o Comércio, com saldo de 32.938 (+0,31%); Agropecuária, com geração de 25.833 postos (+1,38%); Indústria, que gerou 20.105 (+0,22%) empregos; e Construção, com 10.665 (+0,35%) vagas criadas no mês.
DESTAQUES – O maior gerador de postos no ano é o setor de Serviços, acumulando 643.021 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,8%, seguido da Indústria (+2,6%), com 229.858 postos de trabalho. A Construção gerou +159.440 (+5,6%); a Agropecuária, 99.393 (+5,5%); e o Comércio, 90.876 (+0,9%).
ESTADOS – Entre as unidades da Federação, 26 das 27 tiveram saldo positivo em junho, com destaque para São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). O maior crescimento relativo ocorreu no Amapá, com variação de 1,29%. O saldo negativo foi verificado apenas no Espírito Santo, com -3.348 vagas de emprego.
GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para homens (90.035) do que para mulheres (76.586). Elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (44.748, ante 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 mulheres e 14.330 homens). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (102.328), pessoas com nível médio completo (124.139) e para pardos (123.469). No grupo PCD, o saldo ficou positivo em 578 postos de trabalho.
SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, com aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em comparação com o valor de maio (R$ 2.253,89). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%).
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na segunda-feira (4).
CRÉDITO: Vitor Vasconcelos