Demandas da Fiergs devem estar entre medidas aplicadas para exportações aos EUA

Demandas da Fiergs devem estar entre medidas aplicadas para exportações aos EUA

O presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier, fez uma avaliação positiva dos resultados alcançados pela comitiva gaúcha durante agenda realizada na última em Brasília (DF). Na terça-feira (29/07), em reunião com a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, houve a informação de que medidas apontadas como prioritárias pela indústria gaúcha estarão contempladas no pacote a ser anunciado pelo Governo Federal.

Segundo Bier, entre os pontos citados estão crédito com condições especiais e a prorrogação, por um ano, do prazo que as indústrias têm para exportar bens beneficiados por regimes fiscais especiais, como Drawback, Recof e Recof-Sped. Esse último, foi tema da carta entregue na segunda (28/07) pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) ao vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin. “Nosso objetivo era mostrar ao governo os riscos que as empresas estão correndo e essa resposta nos sinaliza que o governo nos ouviu”, disse Bier.

Na terça-feira pela manhã, o presidente da Fiergs participou da reunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde o tema da elevação das tarifas pelos Estados Unidos (EUA) para produtos exportados pelo Brasil foi o assunto principal. As federações estaduais acordaram manter a mobilização já realizada nos estados e também junto ao governo federal, assim como as empresas apostarem nos contatos com os clientes dos produtos brasileiros nos EUA para que alertem o governo de Donald Trump sobre os prejuízos que podem ocorrer.

A CNI divulgou dados nesta terça sobre os impactos econômicos relevantes e desiguais entre os estados brasileiros, com perdas superiores a R$ 19 bilhões no total. No Rio Grande do Sul, 8,4% das exportações têm como destino os Estados Unidos, de acordo com as informações coletadas junto ao MDIC. No estado, a elevação das tarifas pode ter impacto negativo de R$ 1,9 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB).

CRÉDITO FOTO 1: Iano Andrade