EDITORIAL

ECONOMIA DE MARCHA RÉ

O crescimento econômico que o país vinha obtendo no ano passado quando fechou com superávit de mais de R$ 54 bilhões e tendo as estatais conquistando a faixa azul em suas contas desde as eleições começou a sofrer um decréscimo em seu ritmo.

As medidas aprovadas pelo Congresso e os planos do governo atual que foram sendo clareados durante a fase de transição provocaram adiamentos de investimentos e expansão das empresas e uma desaceleração do nível de emprego. O brasileiro já se preparava para um período de dificuldades em razão dos positivistas do caos da pandemia. O anúncio do estouro do teto de gastos e abertura de um crédito de mais de R$ 120 bilhões no orçamento aprovado para que se cumprisse a promessa de continuidade dos programas sociais e auxílio aos desempregados gerou desconfiança no mercado. Que milagre seria feito na economia para fechar as contas do governo num momento em que as taxa de juros da SELIC havia se elevado para conter o processo inflacionário e a possível estagflação. Houve em 2022 meses em que houve deflação em razão da redução de impostos, mas a sanha de governadores, prefeitos e do governo federal queria aumento destes como se o povo brasileiro estivesse financeiramente equilibrado.

A nomeação de um ministro sem qualquer qualificação ao cargo da Economia, provado quando o mesmo foi prefeito de São Paulo gerou desconfiança ainda maior, pois em nenhum momento se falava em corte de gastos, aliás, o empossado do TSE e sua deslumbrada queriam acomodar todos os chupins da população em cargos públicos para surrupiar a nação e assim alimentar o mecanismo da corrupção. Isto permitiu que fosse duplicado o número de ministérios e gerado inúmeros cargos em comissão para apadrinhamento até mesmo daqueles que se elegeram pelo bolsonarismo. Não bastasse isso logo nos primeiros meses foram cortados os auxílios aos desempregados e reduzido o valor pago pelo Bolsa Família, além de redução de cadastrados no programa, o que evidenciou que os R$ 120 bilhões teriam outro destino que não os programas sociais. Tanto é assim que o Brasil garantiu ao corrupto presidente da Argentina um “apoio financeiro ao país” de US$ 1,2 bilhões ou seja mais de R$ 6 bilhões para a “economia” Argentina, quando se sabe que os recursos foram para financiar a campanha da esquerda e contratar os marqueteiros do PT pagos com dinheiro dos brasileiros.

A onda de desemprego e fechamento de grandes fábricas e fechamento de inúmeras lojas de varejo forma demonstrando que o governo dificultou mais a recuperação da economia e a vida dos empresários. Também cortou alguns bilhões dos recursos par a Saúde e para a Educação, mais uma vez sucateando o ensino e também o sufocamento do SUS. O mecanismo de corrupção conseguiu até oque o TCU considerasse aceitável o não cumprimento do percentual mínimo a ser a aplicado nestes dois setores importantíssimos para o país e seu futuro. Como o corte está sendo promovido pelo petismo, professores e universitários estão tendo de se manterem calados com o descaso com o setor. As manifestações, bandeiraços e a s palavras de ordem tiveram a de ser engolidas e os reitores e diretores por incrível eu possa parecer estão conseguindo administrar as universidades e escolas federais sem qualquer problema, muito contrário ao que se viu no ano passado quando ou contingenciamento por um mês dos recursos e forma liberados depois. Uma demonstração que aprenderam a ser mais econômicos e mais dedicados na aplicação dos recursos.

O desmonte da saúde já começou durante a pandemia, quando estes membros da esquerda e seus asseclas condenavam o ato médico, constrangendo qualquer iniciativa de tratamento off label ou medicações devidamente testadas e usadas comumente em tratamentos, mas que não eram específicos para Covid. Mas, no entanto, bradaram aos quatro cantos para que fossem adquiridas vacinas experimentais que por fim terminaram seus testes em pacientes humanos e que ainda não se tem a precisão de seus efeitos sobre o organismo humano. Para somar a este desmonte o atual governo não vai pagar o piso da enfermagem e tampouco o dos professores com a aquiescência do TCU. Diante do receio da classe médica de enfrentar os desmandos do STF e dos positivistas da Covid calando-se sobre os efeitos duvidosos da vacina e de aplicação de medicamentos conhecidos agora o COFEN – Conselho Federal de Enfermagem intitulou a categoria que poderão realizar suturas e anestesias em pacientes, prerrogativas única e exclusiva dos médicos. Tanto é assim que agora o CREMERS, SIMERS E AMRIGS lançaram nota de repúdio pela Resolução 731/2023 do COFEN sobre esta intromissão na área até agora de competência exclusivamente médica.

Mesmo com todos os cortes de verbas feitos nestas duas importantes áreas o governo vai gerar um déficit de mais de R$ 177 bilhões, isto sem falara que as estatais juntas e em boa parte destas geraram um prejuízo de mais de R$ 5 bilhões que o Tesouro Nacional terá de arcar o que em última análise seriam recursos dos impostos deixados de serem transferidos a municípios e estados para sustentar a máquina federal que somente aumenta seus gastos. Fatalmente mais impostos numa economia combalida que gerou a segunda pior black Friday desde sua adoção pelo comércio brasileiro. Se a economia vai de ré, não se pode esperar que as vendas de Natal cubram o déficit das vendas não realizadas neste momento.