EDITORIAL

Lona do circo pode cair

Antes mesmo da posse do novo governo federal já se via um festival de trapalhadas e a nomeação de um ministério cuja ficha criminal tinha de ser extensa para estar credenciado ao cargo. Mas em se tratando do chefe e seu currículo seria demais exigir pessoal técnico e qualificado para exercer as funções a que seriam designados. Mas se buscou nomear cada um dentro do que lhe era mais peculiar no seu cotidiano. Mas, o poste na economia foi a surpresa inesperada e que chegou com a sanha de aumento de impostos, para que o chefe possa gastar muito, ainda mais com alguns bilhões a mais autorizados pelo Congresso.

A grande preocupação do início do mandato foi a turma que estava no entorno dos quartéis e para tanto teria de haver uma estratégia maléfica para coibir movimentos anti-esquerda. Eis que alguém iluminado monta um circo de invasão e depredação na Praça dos Três Poderes para atrair os incautos e tendo já no interior dos prédios dos três poderes infiltrados e que literalmente saíram pela “porta dos fundos” depois de iniciado o espetáculo. Esqueceram que hoje existe as mídias sociais e todos podem ser repórteres diversificando as fontes de notícias que não as oficializadas pela imprensa amiga.

Todo o enredo do dia 8 de janeiro desabou sobre manifestantes que nada mais são do que simples brasileiros buscando resgatar a democracia e desabonar um sistema eleitoral falho e não confiável, mas validado pelos illuminatis do STF. O circo montado propiciou o primeiro campo de concentração brasileiro sob os auspícios de um ministro do Supremo e altamente desejado pelo descondenado e pelo ministro altamente comunista. A cena foi pior que a bomba do Rio Centro que ocorreu antes da revolução de 64 que é comemorada no dia 30 de março. A ação encomendada e que será o tema CPMI a ser instalada, foi filmada, gravada e tiveram as imagens cerceadas pelo Governo Federal e colocadas em sigilo por 100 anos.

A reação dos deputados e senadores com as atitudes tomadas e pelo descaso com as pessoas que foram maltratadas e que não haviam cometido crime algum lembram um triste passado no tempo do Nazismo e os dramáticos e aterrorizantes campos de concentração. O calor e o confinamento, além das condições degradantes que as mulheres ali detidas com seus filhos passaram não teve em nenhum momento os tais dos Direitos Humanos que defendem bandidos que tem de ter condições boas para viverem no ócio mesmo com seus crimes hediondos.

O Governo Federal que em nada tem se sensibilizado com o ocorrido, aliás para estes os manifestantes são “terroristas” está novamente a exercer a coerção aos membros do Legislativo com a oferta de liberação de recursos das emendas legislativas para comprar assinaturas a serem retiradas do pedido da CPMI. É o novo modo de compra de votos e buscar apoio, mas tudo indica que a CPMI será instalada e que poderá resultar no impeachment do atual mandatário e prisão do ministro da Justiça.

Esta CPMI que poderá o presidente da Câmara Arthur Lira vir a ler em plenário já que há assinaturas suficientes e será forçado a isto, fatalmente apontará os verdadeiros terroristas do dia 8 de janeiro. Longe está esta forma de apuração de crimes de ser aquele circo que se viu do saltitante Randolfe, o deputado DPVAT, e do criminoso Omar Aziz que junto com a família foram condenados por desviar recursos da saúde do Amazonas se fazendo de juízes togados para esconder os farrapos de suas mazelas políticas.

Esta será a vez em que a lona do circo não vai se sustentar, pois os deputados e senadores estão municiados de provas e documentos que demonstram que todos os três poderes sabiam dos atentados 24 horas antes e afrouxaram ainda mais o policiamento, já estando os terroristas dentro do prédios antes mesmo de chegarem os manifestantes. A lona vai cair antes mesmo de ser erguida e os palhaços que se viu em circos anteriores desta vez não lá estarão, pois desta vez será o espetáculo do domador do leão é o chicote da Justiça a estalar e colocar na jaula as verdadeiras feras que destroçaram os prédios públicos e a democracia neste país.