EDITORIAL

DIPLOMAÇÃO DOS ELEITOS E A TENSÃO EM BRASÍLIA

Ontem foi a diplomação dos eleitos na eleição deste ano, sendo que em cada estados foram diplomados os cargos de governador, deputados estaduais, deputados federais e senadores, ato que se repetiu em todos os 27 estados e no Distrito Federal. Já diplomação do presidente já havia sido antecipada, mas não publicada no Diário Oficial da União, mas que agora seguirá também a sua homologação.

Independente das controvérsias sobre a segurança da eleição e de sua veracidade a diplomação é um ato que confirma ao eleito a sua futura posse que no caso dos cargos executivos ocorrem no dia 1º de janeiro e nos legislativos ocorre a posse e a eleição do presidente da Casa. Um momento esperado depois do clima tenso que foi o período eleitoral que esteve principalmente focado na eleição presidencial. Sem falra evidentemente na interferência do TSE e nas rapinagens da esquerda e de toda uma mídia comprometida e que agora começa a ver a realidade que ajudaram a criar.

Em Brasília o clima de tensão estava se haveria ou não a diplomação e uma reação do presidente Bolsonaro que está afastado praticamente das mídias sociais e também de suas falas no portão do Palácio da Alvorada. Mesmo com o término do período eleitoral o ministro Alexandre de Moraes persiste em ditar leis e ordens como se não houvessem a PGR e o próprio Legislativo. A sanha do ministro do TSE tem sido vista como uma arremedo da Justiça e ao arrepio da Lei como um ditador a executar seus opositores ou quem possa ameaçar seu comando. Para se assegurar da sua força ditatorial, tornou a PF em seu poder de execução de mandos e desmandos de modo a beneficiar a esquerda corrupta e a perseguir apoiadores do presidente Bolsonaro.

A cada nova medida tomada pelo ministro do TSE cresce as tensões em Brasília e aumenta a multidão em frente aos quartéis das Forças Armadas demonstrando a insatisfação com o resultado das eleições. Mais do que o resultado da eleições, estão contra o que já se anuncia, quando são nomeados para os cargos de ministros pessoas que estiveram presas por crimes contra a nação e que forma comandados pelo que o TSE considera legitimamente eleito por sistema “infraudável”, mas inauditável.

As dúvidas sobre a lisura do processo de apuração eletrônica, centralizado na sede do TSE em Brasília e o uso da urnas eletrônicas ditas burras (não conectadas a internet ou que processe dados), mas que colehem dados para serem trabalhados pelo supercomputador do TSE. Sistema que somente os ministros do TSE alegam ser totalmente seguro, mas não indicam ou revelam como se dá esta segurança aos órgãos técnicos e que tiveram a visita de hackers por um longo período de tempo e forma abafados pelo ministro Barroso, o Zé Mané.

A tensão criada pelo ministro Alexandre de Moraes pelas suas determinações estapafúrdias e totalmente fora do que preceitua o processo legal atropelam a Constituição e chega a uma perseguição desenfreada para uma vendeta pessoal contra críticos do sistema ou que digam que o ladrão é ladrão, que o corrupto foi inocentado quando tem condenações em três instâncias da Justiça. Além disso, cerceia a liberdade de expressão de alguns por ele considerados algozes nas redes sociais e aplicando pesadas multas e determinado a prisão por um inquérito que não existe na legislação penal. Tudo indicando que busca tencionar os poderes e ao qual já dominou o próprio STF, nocauteou o Congresso e está com seus comparsas de toga a engessar o Executivo e a criar leis. É visível a tentativa de ruptura constitucional e que fatalmente poderá levar a uma intervenção constitucional para assegurar a independência e a harmonia dos poderes.

O ministro Alexandre de Moraes está buscando uma ruptura que poderá levar a prisão dos ministros e ao fechamento do atual congresso que tem sido omisso e servil a ditatura da toga, que visivelmente fez de tudo para soltar bandidos, corruptos e ladrões para assumirem de forma duvidosa o poder da nação e implantar um regime de caos como nos países vizinhos.

A diplomação dos eleitos pode ser o momento de a tensão virar uma ruptura e pelo andar da carruagem poderemos ter uma Natal mais verde oliva do que o vermelho da roupa do Papai Noel. Que os brasileiros entendam que a atual situação poderá nos levar para um futuro que se prenuncia de muito complicado com a chegada do comunismo e de dificuldades para todos.