EDITORIAL

Que pais queremos?

As eleições realizadas em primeiro turno demonstraram o quanto o povo brasileiro se deixa enganar pelos espertalhões e por uma mídia tendenciosa e pesquisas ne tanto profissionais. Os institutos de pesquisas erraram grosseiramente certamente por vários motivos como erros de amostragem, controle de dados, e principalmente por manipulação de resultados. Bem disse o candidato Roberto Requião, do Paraná, em entrevista ao ver pesquisas sobre sua candidatura naquele estado citando que “pesquisa se compra, assim como se compra carne em açougue, pão em padaria e quem compra quer resultado”. Assim as diversas pesquisas encomendadas por apoiadores de Lula o fizeram com o intuito de induzir o eleitor a votar no “vitorioso”. Isto se usa para subestimar a capacidade de discernimento do eleitor na hora de escolher seu candidato.

Para complementar o trabalho das falaciosas pesquisas, a mídia, em especial aquela do “fique em casa” que apoiava prender pessoas caminhando a beira-mar, insistentemente pregava os resultados destas pesquisas como se fossem retratos da realidade e totalmente desmentidas pelas urnas. Soma-se a isto o apoio de uma elite de gananciosos de recursos públicos que não aceitam ficar sem o caviar como sendo “astros” da cultura.

Isto tudo impressiona quando o cidadão sai de casa, tranca portas e janelas, liga alarme e sistema de monitoramento, coloca cadeado na grade e cuidadosamente verifica se não há ninguém suspeito na rua para adentrar aos seu carro com a família e hermetiza o veículo com os vidros levantados e portas trancadas para seguir seu trajeto. Estacionam em local pago para sua segurança, aciona o alarme e rastreador do carro para exercer seu direito a voto. Por fim ao chegar a secção eleitoral vota em um ladrão quadrilheiro. Onde está a coerência nisto? Assim há milhares de brasileiros que no momento que pode fazer a diferença termina sendo iludido por palavras acalentadoras de bom moço e que provoca o mal a toda a uma nação. O que se vê é que muito eleitores buscam aquele velho discurso de promessas e de visão do paraíso durante as campanhas e esquece do eleitor por mais quatro anos. Consideram incapazes de discernir o que pode um governo austero e voltado para a população prover a toda uma nação e se deixam levar por aqueles que querem se prover da população.

Este mal vem do rumo que a Educação tomou neste país. O conhecimento deu lugar ao ativismo, ao desregramento da vida em comunidade e familiar. Da apologia às drogas, ao discurso de liberalização sexual e do ensino de erotização desde a infância para confundir a cabeça de meninos e meninas gerando revolta interior pela indefinição sexual, mas estimulados a uma banalização do sexo entre os indivíduos. Chega-se ao ponto de alguns “professores” buscarem a tal linguagem neutra que é outra idiotização dos jovens em que querem impingir aos novos suas frustrações da infância fazendo disto algo comum.

O pior ainda será o cerceamento da liberdade de expressão e do empobrecimento de todos e aumento da fome e miséria como já é visto nos países vizinhos ao Brasil. Países ricos economicamente e culturalmente como Argentina, Chile e a Venezuela hoje sofrem com a escolha que a população fez ou que fizeram nas eleições, pois aqui no Brasil um ministro do STF assim disse que “o poder não se ganha, se toma” repetindo o que o mais sorrateiro comunista José Dirceu disse há poucos anos atrás.

A renovação no Senado, na Câmara Federal, Assembleias Legislativas e nos Governos estaduais demonstra que nem tudo está perdido e que a mudança está a caminho e sendo percebida pela grande maioria que sabe discernir o certo do errado. Votar em um ladrão que quase levou nosso país a miséria total é apoiar a criminalidade, o tráfico e a destruição do futuro de milhares de jovens.