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Soul Beach recebe competição do Dia dos Pais

Em comemoração ao Dia dos Pais, as quadras da Soul Beach receberam no último sábado (14), o 1º Torneio Pais e Filhos de Beach Tennis. A competição, realizada pelo AVA Play, contou com aproximadamente 60 atletas de Osório e região. Os jogos foram disputados nas categorias Sub-10, Sub-14 e Sub-16, além de Pai e Filho e Pai e Filha (Livre). As duas melhores duplas de cada categoria receberam troféus e brindes. Já as demais duplas receberam medalhas de participação. Conforme a organização do torneio, foi combinado que os pais não poderiam dar smash nas categorias Sub-10, 14 e 16, sendo realizado o saque por baixo.

PAI E FILHA LIVRE

Oito duplas disputaram a competição, sendo divididas em duas chaves com quatro, onde as duas melhores avançavam para as semifinais. A categoria contou com a presença do ex-vereador Beto Gueiê, que jogou ao lado de sua filha, Desiree. Porém, a participação foi curta, visto que os dois acabaram perdendo os dois jogos que disputaram para Régis e Julia Soares e para Batata e Laura Rost, ambos por 6 a 0.

A única vitória de Beto e Desiree foi contra Fernando e Fernanda Bavaresco. Vale ressaltar que a dupla formada por Fernando e Fernanda Bavaresco não compareceu ao torneio, tendo as suas partidas dada a vitória as duplas adversárias pelo placar de 6 a 0.

No grupo 1, duas duplas eram apontadas como favoritas para vencerem a competição: Elias e Isabelli Camargo e Luiz Fernando e Fernanda Costa. Após vencerem seus dois primeiros jogos sem muitas dificuldades, as duplas se enfrentaram pelo primeiro lugar da chave, em uma partida que seria a prévia da final. Com um começo melhor, Luiz e Fernanda abriram 4 a 1, mas acabaram tomando a virada para 6 a 5. Depois de conseguir o empate em 6 a 6, Luiz e Fernanda acabaram sendo derrotados no tie break pelo placar de 7 a 2.

Nas semifinais, Elias e Isabelli passaram por cima de Julia e Regis, fazendo 6 a 0. Já Luiz Fernando e Fernanda derrotaram Batata e Laura pelo placar de 6 a 3. E, confirmando o favoritismo, as duas duplas se reencontrariam na grande decisão.

Final – Elias/Isabelli 6 x 2 Luiz Fernando/Fernanda Costa

Ao contrário da primeira fase, o duelo pelo título começou equilibrado. Em um primeiro game com muitos erros de Elias, Luiz e Fernanda fizeram 40×15 no smash para fora de Elias. Na sequência, Isabeli mandou o smash na rede, cedendo o 1 a 0 para a dupla Costa. Com Elias no saque, Luiz e Fernanda fizeram 30×40 na segunda parcial, após um lobe de Fê que Isabelli não conseguiu alcançar. Na bola seguinte, Fernanda mandou a devolução para fora: 40 a 40. E no No-Ad (ponto decisivo), Belli mandou um ataque acelerado na paralela para empatar a partida em 1 a 1.

A virada saiu com uma quebra de serviço no 3º game. Perdendo por 30 a 40, Fernanda sacou e Isabelli devolveu com um lobe no fundo, para fazer o 2 a 1. Em uma parcial equilibrada, o quarto game foi decidido em um belo ataque de Elias: 3 a 1. Já no quinto game, Isabelli e Elias abriram 0x40 no saque na rede Fernanda. E depois de Luiz Fernando acertar uma bola fatiada na diagonal (sua especialidade), Beli confirmou o 4 a 1 com um ataque em cima de Fernanda.

O placar da 1ª partida se repetia, mas desta vez com Elias e Isabelli com a vantagem. Será que Luiz e Fernanda conseguiriam repetir o feito dos adversários e conseguir a virada? O sexto game foi decidido no detalhe. Depois de vencer dois belos ralis, a dupla Costa fez 0x30. No lobe de Fernanda, a dupla ampliou par 0x40 e no smash de Elias na rede, descontaram para 4 a 2.

Porém, a reação parou por aí. Em uma parcial equilibrada, as bolas na diagonal de Isabelli acabaram fazendo a diferença. Com o game em 30×40, Belli deu uma largadinha para fazer o 5 a 2. Nessa altura do jogo, Fernanda já estava bem desestabilizada e foram os erros dela que definiram o oitavo game. Com duas devoluções para fora de Fê e um ataque de Belli na linha, Elias e a filha abriram 40×15. E no primeiro match point, Fernanda mandou a bola para fora: 6 a 2! Vitória e título para Elias e Isabelli Camargo.

Na disputa do 3º lugar, Julia e Regis derrotaram Batata e Laura Rost por 6 a 2. Lembrando que essa foi a única categoria que teve disputa do 3º lugar, sendo os outros definidos pela dupla que perdesse para o campeão na semifinal.

SUB-10

A disputa contou com nove duplas, as quais foram divididas em três chaves com três, avançando as duas melhores para o mata-mata. Lembrando que as duas melhores primeiras colocadas avançavam direto para as semifinais, enquanto que a pior primeira e as segundas colocadas tinham que jogar um play of para definir os últimos dois classificados.

Se o Beach Tennis já é um esporte que reúne a família, dessa vez foi mais além. E teve de tudo! Teve mãe entrando em quadra para tirar areia que entrou no olho da filha. Pai reprimindo atitude antidesportiva do filho e depois tendo que abraçá-lo para conter as lágrimas da criança. Teve filha cobrando do pai (e muito) e depois elogiando pela bela jogada.

A categoria mais fofa da competição teve atletas de sete anos jogando. Mas além da fofura e do amor, também teve competição: os pais por exemplo, precisaram se desdobrar em quadra para conseguir evitar os pontos: haja perna! Isso deu espaço para que os pequenos brilhassem, com belas jogadas. Essa foi uma ótima oportunidade para conhecermos o futuro do Beach Tennis de Osório e do Litoral Norte gaúcho.

As duas duplas finalistas chegaram invictas até a decisão. Bruno e Bruna Osório terminaram na liderança do grupo 3, ao derrotarem Claudie e Isabella (6×1) e Márcio e Mariana (6×2). Eles precisaram disputar o play of, onde venceram Elias e Isadora por 6 a 3. E nas semifinais, triunfo para cima de Marcelo Magal e Matheus por 6 a 4. Já Vinicio e Pietro terminaram em 1º na chave 1, ao vencerem Elias/Isadora por 6×3 e Mateus/Alice por 6×1. Avançando direto para as semifinais, a dupla chegou à final após derrotar Márcio e Mariana pelo placar de 6 a 3.

Final – Bruno/Bruna Osório 7 x 5 Vinicio/Pietro Cardoso

Que jogão! Quem esteve na quadra do Soul Beach pode acompanhar um baita jogo de Beach Tennis. Vinicio e Pietro começaram melhores na partida e abriram 3 a 0. Abusando das bolas altas no fundo, pai e filho fizeram 40×15 no primeiro game, no lobe de Pietro. Bruno e Bruna buscaram a igualdade no ataque de Bruna e no gancho de Pietro para fora: 40×40. No No-Ad, Bruna mandou a devolução para fora, cedendo o 1 a 0.

Com Bruna errando muito, principalmente no saque, Vinicio e Pietro fizeram 15×40 após um ataque da menina para fora. Na jogada seguinte, Vinicio atacou e Bruno não conseguiu devolver: 2 a 0. O terceiro game foi um festival de erros: vencendo por 30×40, Bruno e Bruna tomaram a virada na parcial graças a devolução para fora da menina e o ataque para fora do pai: 3 a 0.

A reação começou a partir do quarto game. Após um belo rali, Vinicio mandou o lobe para fora, cedendo o 40×15. Na sequência, Vinicio mandou a devolução na rede: 3 a 1. Em uma parcial equilibrada, Bruno e Bruna fizeram 30×40, no lobe para fora de Pietro. Na jogada seguinte, após boa troca de bolas, Pietro atacou para fora, cedendo o 3 a 2. O empate saiu no sexto game. No ataque de Pietro para fora, Bruno e Bruna fizeram 40×30. Na sequência, Bruno deu uma largada e Pietro não conseguiu devolver: 3 a 3.

Vinicio e Pietro voltaram a frente, fechando o sétimo game com um ace e um lobe de Pietro: 4×3. Com três aces de Bruno, ele e a filha fizeram o 4 a 4, após Pietro finalizar um belo rali com uma bola na rede. Em uma parcial equilibrada, Vinicio e Pietro fizeram 40×30 no ataque de Bruna na rede. Após um rali, Bruno mandou a bola no fundo e Pietro não alcançou: 40 a 40. No ponto decisivo, após outro rali, Bruno mandou o ataque na rede, cedendo o 5 a 4.

Mais uma vez Bruno e Bruna buscaram a igualdade no marcador. A dupla fez 40×15 no ataque de Pietro para fora. Na jogada seguinte, Bruna acertou o lobe, fazendo o 5 a 5. A virada veio no 11º game. Perdendo a parcial de 0 a 30, Pietro acabou se desestabilizando e começou a chorar, choro que já vinha segurando no decorrer da partida.

Após uma parada para o menino tomar uma água, o jogo seguiu. Bruna mandou um ataque na paralela, e Pietro devolveu para fora, cedendo o 0x40. Depois de acertar um lobe na linha, Pietro mandou o ataque seguinte para fora, confirmando a virada de Bruno e Bruna para 6 a 5.

Com Bruno no saque, Vinicio e Pietro abriram 0x30. Mas, após duas bolas para fora de Vinicio, a parcial ficou empatada em 30 a 30. No lance seguinte, Pietro atacou e Bruno não defendeu: 30×40. Porém, na sequência, Pietro atacou uma bola para fora: 40 a 40. Com o match point a seu favor, Bruno acertou o lobe, fazendo o 7 a 5 e confirmando o título para ele e Bruna Osório.

Com o título de Bruno e Bruna, Marcelo Magal e Matheus Zimmer ficaram com o 3º lugar, já que foram derrotados para a dupla campeã na semifinal pelo placar de 6 a 4.

Sub-10: 3os Magal e Matheus, campeões Bruno e Bruna e vice-campeões Pietro e Vinicio (agachado).

PAI E FILHO LIVRE (mesmo formato do Pai e Filha)

As duas duplas finalistas chegaram invictas a decisão. Suian e Olavo atropelaram seus adversários na primeira fase com vitórias por 6 a 1 em Cristiano/Raul, 6 a 1 em Romenigue e Roosevelt e 6 a 2 em Régis e Nathan Anflor. Nas semifinais, o jogo mais complicado, e triunfo por 6 a 4 para cima de Batista e Thiago Andreoli. Já Luiz Fernando e Guilherme Costa derrotaram na fase de grupos Batista e Thiago (6×4), Pedro e Alexandre (6×2) e Eloir e Arthur (6×3). Nas semifinais, a dupla avançou ao bater Régis e Nathan por 6 a 3. Essa era a segunda final de Luiz Fernando que, ao lado da filha Fernanda, havia ficado com o vice-campeonato na categoria Pai e Filha Livre.

Final – Suian/Olavo Luz 6×4 Luiz Fernando/Guilherme Costa

Com um começo melhor, Luiz e Guilherme abriram 3 a 0. Aproveitando os erros de Olavo, a dupla fechou o primeiro game em uma jogada que os dois atacaram a mesma bola: 1 a 0. Na segunda parcial, Olavo seguiu errando, e na devolução de Guilherme, a dupla Costa fez 15×40. Depois de Gui mandar a devolução na rede (30×40), Suian mandou um smash para fora, cedendo o 2 a 0. O terceiro game mostrou o diferencial das duas duplas: enquanto de um lado Suian e Olavo soltavam o braço; do outro, Luiz Fernando e Guilherme defendiam tudo. No final, Gui acertou uma bola no fundo, fazendo 3 a 0.

Percebendo que Olavo estava fora do jogo, Suian pediu calma para o filho e, após a conversa, a dupla começou a voltar para a partida. Com Suian soltando o braço no saque, ele e Olavo fizeram 40×15 na bola para fora de Guilherme. Na sequência, Suian acertou um ace, descontando o placar para 3 a 1. O quinto game foi marcado por muitos erros dos dois lados. No saque para fora de Luiz Fernando, Suian e Olavo fizeram 30×40. Na jogada seguinte, Olavo mandou um smash e Guilherme devolveu na rede: 3 a 2.

Com Olavo acertando mais, ele e o pai chegaram ao empate no sexto game. Vencendo a parcial por 40×15, Guilherme acabou levantando uma bola e Suian não perdoou, confirmando o ponto com um smash: 3 a 3. Já a virada veio em um baita game. Luiz Fernando e Guilherme fizeram 40×0, no smash e no ace de Gui e no smash para fora de Olavo. Porém, Suian e Olavo buscaram a igualdade na parcial no smash e na devolução de Suian na paralela e no smash de Olavo, com ajuda da fita. No No-Ad, Olavo tentou dois smashs que pararam na defesa de Guilherme, na sequência, Suian fechou com uma largada para fazer o 4 a 3.

O oitavo game contou com participação decisiva de Suian. Depois de acertar dois aces, ele acabou mandando um saque na rede e outro para fora, cedendo o 30×40. Na sequência, Suian mandou um ataque acelerado no meio para deixar tudo igual: 40×40. No ponto decisivo, após boa troca de bolas, Guilherme mandou o smash para fora, cedendo o 5 a 3.

Pressionado, Luiz Fernando foi para o saque e, em um game equilibrado, ele e o filho conseguiram fazer 40×30 na largada na diagonal de Luiz. No smash na paralela de Guilherme, a dupla fechou a parcial, descontando o placar para 5 a 4. No décimo game, com Olavo soltando o braço, Suian e o filho abriram 40×0. Após Olavo desperdiçar o primeiro match point, mandando o smash para fora, Suian tentou um lobe no fundo e Guilherme devolveu para fora, cedendo o 6 a 4 e confirmando o título para Suian e Olavo.

Com o resultado, Batista e Thiago Andreoli, que haviam perdido para a dupla campeã nas semifinais pelo placar de 6 a 4, ficaram com o 3º lugar.

Olavo e Suian Luz, Campeões do Pai e Filho Livre.

SUB-14

Seis duplas disputaram a competição, sendo divididas em duas chaves com três, onde avançavam as duas melhores para as semifinais. As duas duplas finalista chegaram a decisão invictas. De um lado, Mateus e Artur Pereira avançaram com facilidade no grupo ao derrotarem Ricardo/Victor por 6 a 2 e Samir/Valentina por 6 a 0. Nas semifinais, a dupla de Imbé venceu os osorienses Luis e Eduarda no tie break pelo placar de 7 a 2.

Do outro lado, Magal e Luana terminaram na liderança do grupo ao derrotarem Leandro e Valentina por 6×3 e Luis e Eduarda por 6×4. Já nas semifinais, a dupla de Tramandaí avançou ao vencer Ricardo e Victor por 6 a 4. Após o 3º lugar na Sub-10, jogando ao lado do filho Matheus, agora Magal iria tentar o título da Sub-14.

Final – Marcelo Magal/Luana 7 (8) x 6 (6) Mateus/Artur Pereira

Mateus e Artur começaram melhor o primeiro game, abrindo 40×15 em uma linda diagonal de Artur. Porém, o menino acabou errando três lances seguidos, cedendo o 1 a 0 para Magal e Luana. Na segunda parcial, foi Luana que errou demais. A menina jogou três bolas na rede (dois saques), cedendo o 0x40 para a dupla adversária. Na bola seguinte, devolução na rede de Luana e 1 a 1 no marcador.

Luana realmente estava sentindo o jogo. No terceiro game, ela seguiu errando e no ace de Mateus, ele o filho fizeram 40×30. Na sequência, Mateus sacou e Luana mandou a devolução para fora: 2 a 1. Percebendo que Luana não estava bem, Mateus e Artur seguiram forçando o jogo na menina e chegaram a abrir 0x40 na quarta parcial, após ataque na rede dela. No lance seguinte, Magal passou a bola e Mateus devolveu com uma largada: 3 a 1.

Nesse momento, Luana segurava o choro e tinha que ser contida pelo pai. Aos poucos, ela conseguiu se acalmar e voltar para a partida. Aproveitando os erros de Arthur, Luana e Magal fizeram 15×40 e no smash de Luana fecharam o quinto game: 3 a 2. O empate saiu após uma parcial equilibrada. Arthur mandou o smash na rede, cedendo o 30×40. Mateus deixou tudo igual, com uma largada na diagonal. No No-Ad, Luana confirmou o 3 a 3 em um ataque acelerado.

No sétimo game teve a virada da dupla de Tramandaí. Em mais um game equilibrado, Luana e Magal fizeram 30×40 na devolução de Luana em cima da linha. Após furar o smash, Luana se recuperou e finalizou o ponto, depois de um belo rali, com uma largada: 4 a 3. Após perder três games, seguidos Mateus e Artur voltaram a pontuar. Novamente, explorando Luana, a dupla fez 15×40 no oitavo game. Magal e Luana foram buscar a igualdade, primeiro no lobe de Magal e depois na devolução na rede de Arthur. No ponto decisivo, Arthur acertou uma bela diagonal, deixando tudo igual: 4 a 4.

A partida seguiu equilibrada, com as duas duplas trocando pontos e sem nenhuma confirmação de serviço. No nono game, com Mateus e Artur batendo cabeça em algumas jogadas, Magal e Luana aproveitaram para fazerem o 5 a 4, na largada na rede de Arthur. No 10º game, foi a vez de Mateus e Artur aproveitarem os erros da dupla adversária e fecharem a parcial na bola de Magal para longe: 5 a 5. No game seguinte, Alice voltou a chorar, situação que poderia afetar a sua dupla. Após uma parada, o jogo recomeçou, e depois de uma parcial equilibrada, no No-Ad, Artur confirmou o 6 a 5 com uma bola na paralela. Magal foi para o saque e mesmo com a pressão, ele e Luana fizeram 40×0 com um ace. Após Luana desperdiçar um ataque, jogando para fora, Magal fechou a parcial com um ataque na diagonal na linha, deixando o jogo empatado em 6 a 6 e levando a decisão para o tie break.

Tie Break – Artur iniciou sacando e Alice devolveu a bola no pé: 1 a 0. Na sequência, Luana mandou o lobe para fora, cedendo o empate: 1 a 1. A partir daí foi Arthur que começou a sentir a pressão. O menino errou dois smashs seguidos (um para longe e outro na rede), vendo a dupla adversária fazer 3 a 1. No ponto seguinte, Luana mandou um lobe e Arthur não alcançou: 4 a 1.

Porém, Mateus e Artur reagiram e buscaram a virada. O segundo ponto veio na bola na rede de Magal. Na jogada seguinte, Mateus mandou um lobe e Luana não alcançou: 4 a 3. O empate saiu no smash de Artur, que contou com desvio na fita, tirando qualquer chance de defesa de Luana. A virada veio com um lobe de Mateus. Na sequência, Mateus deu outro lobe, Magal conseguiu salvar no fundo e Mateus só largou para fazer 6 a 4.

Pressionada, Luana foi para o saque e com um belo lobe na linha conseguiu salvar o primeiro match point: 6 a 5. Mateus foi para o saque. No primeiro, Artur mandou o smash para fora: 6 a 6. No segundo saque Artur tentou a largada e a bola não passou: 7 a 6 para Marcelo Magal e Luana. Aí foi a vez de Magal ir sacar e na devolução para fora de Artur, ele e a filha fizeram 8 a 6 e confirmaram o título da competição. Com o resultado, Ricardo e Victor, que haviam sido derrotados para Magal e Luana na semifinal por 6 a 4, ficaram com o terceiro lugar.

Sub-14: 3os Ricardo e Victor, campeões Magal e Luana, vice-campeões Mateus e Artur e
4os Luis e Eduarda (sentados).

SUB-16 (mesmo formato do Sub-14)

A competição por pouco não foi prejudicada pela desistência de uma das duplas. Porém, a organização teve uma ótima ideia: Convidar Matheus para jogar o torneio. O menino, de 15 anos de idade, é bastante conhecido dos frequentadores do Soul Beach Osório. Segundo informações, ele apareceu um dia no ginásio com uma raquete de madeira, querendo jogar. O pessoal da quadra chegou a oferecer uma raquete emprestada, mas ele se recusou, visto que quando fosse jogar iria ter que jogar com a dele.

Solidarizados com Matheus, foi feita uma raquete especial para o menino, com o seu nome escrito. A partir daí o jovem, que sofre de deficiência intelectual, passou a frequentar acidamente a quadra do Soul, no período da manhã e no final da tarde, quando chega da aulas na Escola Osvaldo Amaral.

Como é de costume, no sábado de manhã, Matheus estava lá, com sua raquete, ansioso para conseguir jogar um pouco. Sempre no aquecimento das duplas, ele entrava e quadra para bater uma bolinha. Apadrinho pelo pessoal do AVA, Matheus ganhou um calção e uma camiseta e, com a desistência da dupla, Jeferson Netto (Maninho), que é um dos sócios do Soul, resolveu jogar com o menino.

A felicidade podia ser vista no rosto de Matheus. A cada jogada certa era uma festa. A torcida era toda para ele. No final, Maninho e Matheus perderam os dois jogos: 6 a 1 para Batata e Laura Rost e 6 a 0 para Cristiano e Raul Sielichow. Mas o que importa mesmo não é os resultados, mas sim o gesto que foi feito com esse menino, que se sentiu incluído no meio de todas aquelas pessoas. E a alegria de Matheus foi completada quando ele, ao lado de Maninho, subiu ao pódio para receber a medalha de participação e os brindes distribuídos pela organização.

Matheus e Maninho receberam a medalha de participação no torneio.

De volta a competição, Suian e Olavo, que já haviam vencido a categoria Pai e Filho Livre, chegaram a mais uma decisão. Até a final eles tiveram que passar pelas seguintes duplas: Alisson/Eduardo Alves (6×2), Marcelo Magal/Luana (6×2) e Cristiano e Raul (6×0). Os adversários de Suian e Olavo seriam Batata e Laura Rost. Após caírem na semifinal na categoria Pai e Filha Livre, a dupla conseguiu chegar a decisão vencendo Cristiano e Raul por 6 a 2, Maninho e Matheus por 6 a 1 e Magal e Luana por 6 a 4.

Final – Suian/Olavo Luz 6 x 1 Batata e Laura Rost

Bastante concentrados, Suian e Olavo entraram com tudo e abriram vantagem no marcador logo no início. Na primeira parcial, a dupla estava perdendo de 40×15, mas foi buscar a virada: primeiro na largada de Suian. Depois no ataque de Olavo que Batata não defendeu. E no ponto decisivo, Olavo mandou o smash e Laura devolveu na rede, cedendo o 1 a 0.

Em um segundo game equilibrado, Suian e Olavo fizeram 40×30 no smash de Olavo. Na sequência, Suian acertou o lobe para fazer 2 a 0. Aproveitando os erros de Olavo, Batata e Laura fizeram 40×15 na terceira parcial. Porém, após dois saques para fora de Batata, o game ficou empatado em 40 a 40. No No-Ad, Olavo fez 3 a 0 com um lobe no fundo da quadra.

Acertando tudo, Suian e Olavo abriram 40×0 no quarto game. Na bola seguinte Laura mandou o smash na rede cedendo o 4 a 0. O quinto game foi equilibrado, graças aos erros de Olavo. Batata e Laura venciam por 40×30, quando Olavo (na insistência) acertou um gancho para deixar tudo igual: 40×40. No ponto decisivo, Olavo mandou o smash na rede: 4 a 1.

Olavo seguiu soltando o braço no sexto game, acertando alguns ataques e errando outros. Foi no smash de Olavo na paralela que ele e o pai empataram a parcial em 40 a 40. No No-Ad, Laura tentou um smash na paralela, mas jogou para fora: 5 a 1. No sétimo game, Suian abusou das largadas, fazendo 0x30. No gancho de Olavo, ele e o pai fizeram 15×40, ficando a uma bola do título. No lance seguinte, Batata sacou e Olavo devolveu com um gancho para fechar o jogo em 6 a 1 e confirmar o segundo título de Suian e Olavo no Torneio de Pais e Filhos. Com o resultado, Cristiano e Raul que tinham sido derrotados por Suian e Olavo nas semifinais por 6 a 0, acabaram ficando com a terceira posição.

Sub-16: 3os Cristiano e Raul, campeões Suian e Olavo, vice-campeões Laura e Batata e 4os Magal
e Luana (agachados).

Fotos: Lucas Rodrigues