EDITORIAL

Governadores e prefeitos devem ter eficiência administrativa

O Governo Bolsonaro tem feito uma revolução nos “costumes políticos”. Ao fazer sua campanha gastando uma miséria revelando que o povo pensante quer gestões sérias e competentes. Isto foi possível devido a classe média em geral dar um basta a roubalheira federal que vinha gerando dificuldades para a população e ampliando a classe pobre de fácil domínio pela esquerda. Não obstante a esquerda vinha implantando a dissolução da sociedade a começar pela unidade familiar, que é a base da sociedade. Soma-se a isto a formação de grupos de minorias como a criação de grupos por gênero, acentuação de divergências entre homens e mulheres, entre raças e credos e por fim a destruição da língua pátria: o Português, com a linguagem neutra. Em suma toda a imbecilidade de esquerdista contra o que se deveria propagar na sociedade que é o respeito às diferenças, a educação como fator de crescimento humano, a segurança como garantia de vida e a saúde para o bem estar do cidadão e também garantia de qualidade de vida.

Estas lideranças eleitas (prefeitos e governadores, assim como os representantes do povo nos Legislativos) foram tomados de assalto pela quebra de paradigma. Gestão pública é coisa séria e onde os valores morais e éticos deveriam ser constantes na boa aplicação dos recursos públicos. O petismo consagrou a fara dos recursos públicos e ainda pontuou setores democráticos com seus instrumentos de manutenção de status quo. O exemplo mais evidente é o STF que descondensou mais um processo contra o maior ladrão da nação. Desta feita só falta declararem que o larápio é o novo apóstolo da prosperidade (deles é claro).

Este enfrentamento levou a própria mídia regada a grandes volumes de verbas públicas também a se revoltar contra a honestidade e ao bom emprego dos recursos públicos, somados a “classe artística”. Prefere desinformar e fugir do seu papel preponderante para servir ao capital única e exclusivamente, como diria a dislexa, até ao capeta. Assim, esta conjunção de forças revela a que ponto o nosso país estava chegando em termos de gestão pública.

Ainda para elucidar bem isto, condenam o governo devido a política de preços da Petrobras, aquela empresa que estava à beira da ruína e que seria autossuficiente e era um orgulho para a nação. Mas, o principal vilão dos preços dos combustíveis são os governos estaduais com sua cobrança extorsiva de ICMS sobre os combustíveis. Não querem fixar o imposto e muito menos reduzir suas alíquotas que são cobradas sobre o preço de venda na bomba. Deveria incidir sobre o preço do produto que hoje está em torno de R$ 2,00, mas no RS está incidindo sobre o preço de pauta que está congelado pelo governador em R$ 6,17. Assim, cobrar 25% sobre R$ 2,00 ou sobre R$ 6,17 há uma diferença muito grande, ou seja, o estado nunca arrecadou tanto sobre os combustíveis, mesmo havendo queda no consumo do mesmo. Esta ganância por recursos de impostos nada mais é do que para apadrinhar milhares de cargos, promover compras superfaturadas ou investir em obras políticas e não da real necessidade do povo.

O governo federal além de tirar impostos da gasolina, agora reduz 25% do IPI sobre produtos da linha branca, que certa vez a dislexa assim promoveu como foi também de baixar juros do cheque especial como nunca antes visto e depois de reeleita demonstrou o quanto tinha quebrado a economia do país. Esta redução do IPI agora é condenada pela Confederação Nacional dos Municípios que prevê aos 5.568 municípios uma perda no FPM da ordem de R$ 4,826 bilhões. O montante representa cerca de 40% de um mês de FPM repassado a todos os municípios. Mas nada fizeram para que o montante de R$ 5,7 bilhões fosse para o Fundo Eleitoral, pois este não é para o bem do povo.

O governo irrigou estados e municípios com alguns milhares de reais na pandemia e estes nada fizeram para amenizar a situação que criaram com o fechamento alucinado das atividades econômicas. Com esta redução os novos prefeitos e vereadores deverão aplicar bem os recursos e aos govenadores a serem eleitos já fica entendido que terão de bem aplicar os recursos que já enchem os cofres dos estados. Terão de forçosamente aprenderem a lidar com a administração maximizando os recursos e minimizando seus gastos. E se Bolsonaro for reeleito o cinto administrativo e a fiscalização sobre os estados e municípios vai apertar, como já está apertando nos covidões espalhados pelo país.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".