EDITORIAL

Educação tem revés e agora revelará quem é contra

Nunca antes o Magistério nacional teve um importante e vultoso reajuste em seus vencimentos e que pudesse impactar de forma positiva os verdadeiros mestres do ensino básico. Além disso, a dedução dos valores dos financiamentos do FIES a milhares de estudantes que pode chegar a 92,5% da dívida (se inscrito no CadÚnico) também impulsiona milhares de jovens ao mercado de trabalho e melhoram a renda. Esta inadimplência ao sistema do FIES já levavam ao mercado de trabalho jovens endividados que deixavam de buscar oportunidades dentro da área de estudo, para poderem suprir suas necessidades e pagar o financiamento.

O Governo Federal, através do Ministério da Educação certamente ainda não dimensionou a tamanha revolução que está a promover na Educação com tais medidas. Com um piso que passou a ser de R$ 3.854,00 para os professores passa a valorizar esta importante carreira e a reconhecer a importância da mesma, mesmo diante de pseudoprofessores e de ativistas de esquerda. Ser professor passará a gerar uma nova “safra” de profissionais realmente voltados para o aluno em sua formação geral, dando-lhes condições de competir no mercado de trabalho. União Estados e Municípios certamente deverão selecionar melhor os profissionais desta área e também eliminar aqueles que tem o Magistério como um “bico”.

Com melhores salários em início de carreira, certamente que a procura pelos cursos de formação de professores terão maior procura e certamente com a formação de uma nova geração destes profissionais, que ao longo de décadas perderam credibilidade e o respeito dos alunos e da própria sociedade, mesmo diante da importância da atividade. Foi-se o tempo em que professor via o aluno como seus filhos e dando importância para construir uma base para o futuro que teriam pela frente. Algo que hoje, apanhar na cara tem sido a retribuição pelo que alguns pseudodefensores da educação fizeram por décadas transformando esta brilhante profissão em massa de manobra eleitoreira de apoio a um grande ladrão e a toda a sua corriola.

Bolsonaro, mesmo diante dos governadores e prefeitos que destruíram a economia das suas cidades e estados, mas foram resgatados com bilhões do governo central que honestamente soube aplicar os recursos públicos, não se intimidou pela choradeira. Estados e municípios têm recursos de sobra para absorverem este aumento. Basta agirem com seriedade e honestidade com os recursos arrecadados, cortando cargos políticos, evitando fraudes, a corrupção e os superfaturamentos e exigindo dos “concursados o devido desempenho de suas funções para que sejam merecedores dos seus vencimentos.

Na educação, o Governo Federal já começa a entrar na geração 5G espalhando tecnologia em todo o país, enquanto estados e municípios ainda estão no manual usando o quadro negro na louza verde. Estes mesmo governadores e prefeitos que durante décadas somente criaram “boquinhas” e mamaram cargos públicos foram destruindo a Educação, que outrora foi pujante com o ensino profissionalizante. Os Haddad da vida, que tornaram Paulo Freire (o compilador de programa) num mago da educação libertadora, certamente não vislumbrou que o resultado seria de alunos sem respeito, agressivos, sem conhecimento e por fim transformando professor em saco de pancadaria. Enquanto a nova ordem educacional dos idiotizados de Paulo Freire se preocupava em transformar alunos em mimizentos e numa geração nem nem tendo como ideologia o comunismo para os libertar da opressão do capitalismo, esqueceram de mostrar a verdadeira face da história do comunismo e as correntes de pensamento.

O Governo Federal, fez o que nem mesmo os criadores do Piso Nacional do Magistério tiveram a coragem de assumir e conceder aos que sempre lhes eram subservientes. Uma valorização salarial digna da importância da atividade, talvez não digna para uma grande parcela de professores que são alérgicos a sala de aula e a alunos.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".