Sol no horizonte
Começou, a partir de 15 de dezembro, oficialmente a temporada de veraneio 2022. Aguardada com muita expectativa e apreensão pelos municípios a temporada promete recuperar em parte as grandes perdas ocorridas nas duas últimas temporadas e durante o período de restrições. Nesta vez os novos eleitos que compõem a Amlinorte tiveram as precauções devidas para evitar colapsar de vez com a economia regional. Mesmo não havendo total consenso sobre comemorações a beira mar todos foram pelo que menos aglomerações ocorram nas festividades de passagem de ano.
Durante a pandemia a falta de preparo dos prefeitos e de soluções menos drásticas para o controle da pandemia chegou ao ponto de interromper área livres como a beira mar, impedindo até mesmo uma caminhada pela areia. Enquanto o mundo alertava para o uso de álcool gel ou o simples gesto de lavar as mãos e evitar aglomerações preferiram fechar as escolas, antes mesmo de esta fazerem os alertas e instruírem as crianças e jovens da importância das regras de prevenção. Decisões apressadas permitiram uma derrocada de muitas empresas e o desemprego de centenas de outras. O pânico e a mídia televisiva ditou as regras de terror durante a pandemia e tornaram uma questão de saúde pública numa hecatombe política e seguida de milhares de mortes. A ciência e os conhecimentos científicos foram relegados a um segundo plano para dar lugar a um clima de terror e de cerceamento de liberdades. Criaram um genocídio previsível ao determinarem o confinamento em suas casas permitindo a contaminação familiar.
A pandemia no Brasil tem nome e local definidos, João Dória/Bruno Covas em São Paulo e Sérgio Cabral/Marcelo Crivella no Rio de Janeiro. Estas duas capitais foram a porta de entrada escancarada da pandemia com a realização do Carnaval, quando a Europa já sentia os fortes efeitos das contaminações. Para esconderem esta insanidade de não observarem o Decreto de Emergência em Saúde feito pelo presidente Bolsonaro em fevereiro de 2020 e que vieram a desobedecer, inundaram a mídia com verbas publicitárias e campanhas contra o governo federal. O resto da novela Rede Globo e João Dória se encarregaram de protagonizar e ainda tiveram como coadjuvantes o STF formado por petralhas e usurpadores da Constituição mantidos em suas nababescas mordomias palacianas, formando o grupo dos “intocáveis”.
Passados quase dois anos do início da pandemia e sendo o Brasil o quarto país no mundo com maior índice de vacinação em adultos e com quedas constantes do índice de contaminação e óbitos, ainda recrudesce a ideia de fortalecimento da pandemia. Nos meses anteriores as recomendações sempre foram as mesmas, mas não seguidas pela população por que estas davam importância às notícias funestas e aterrorizantes, quando deveriam em caráter de utilidade pública alertas para os cuidados básicos para evitar contaminação de uma doença virótica. Cuidados estes recomendados quando da ameaça da gripe suína passou a ter o nome de H1N1, ou seja, lavar as mãos com frequência, usar álcool gel na higienização, chegou-se a recomendar uso de máscara e a evitar aglomerações. Estas mesmas regras de 2009 deveriam ser utilizadas nesta pandemia, mas os “cientistas” do STF, governadores e prefeitos induziram a população para uma mortandade que ultrapassou meio milhão de pessoas, dilapidou patrimônios, usurpou de liberdades constitucionais e por fim gerou um desastre econômico e de desemprego que já vinha altíssimo do tempo de dislexa presid’anta.
É de se esperar que os prefeitos do Litoral Norte conduzam o veraneio com a observância destas regras básicas fiscalizando e autuando, mas não restringindo a liberdade de em plenas férias e verão estarem confinados num quarto de hotel.
Que os veranistas colaborem e que as prefeituras e órgãos de saúde atuem com efetividade, para manutenção da ordem e ao alerta de que ainda estamos vivendo uma pandemia, mesmo que estejam com o tratamento preventivo injetável em dia. Só assim veremos com paz e tranquilidade o sol no horizonte.